Informações: Redação Minutta e Abcam
Foto: Angela Maria Curioletti/Portal Minutta
A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) publicou uma nota na manhã desta segunda-feira (28) sobre a paralisação dos caminhoneiros no Brasil. Segundo a nota, "a categoria conseguiu ser atendida em diversas reivindicações, dentre delas o subsídio, pelo governo federal, do valor referente ao que seria a retirada do PIS, Cofins e Cide sobre o óleo diesel". A medida permitirá a redução de R$ 0,46 no preço do diesel até o fim do ano.
Conforme a Abcam, após a reunião realizada domingo (27) na Casa Civil, a associação decidiu assinar um acordo com o governo para pôr fim às paralisações dos caminhoneiros autônomos.
"A Abcam considera o acordo assinado como uma vitória, já que o acordo anterior previa uma redução de apenas 10% por apenas 30 dias. Entretanto, a Associação acredita que até dezembro deste ano o Governo encontre soluções para que essa redução seja permanente", diz a nota.
Reivindicações atendidas
- Redução até 31/12/18 de R$ 0,46 no preço diesel,
- Congelamento dos preços do diesel por 60 dias,
- Após os 60 dias, os reajustes no valor aconteceram a cada 30 dias, o que permitirá certa previsibilidade do transportador para cobrança do valor do frete
- Extinção da cobrança de pedágio por eixo suspenso em rodovias federais, estaduais e municipais;
- Tabela mínima de frete
- Determinação para que 30% dos fretes da Conab sejam feitos por caminhoneiros autônomos
As Medidas Provisórias têm força de lei. Portanto, as três medidas começam a valer assim que o texto for publicado no "Diário Oficial da União. "Importante ressaltar que as multas aplicadas durante as manifestações também foram canceladas tanto para os caminhoneiros como para às entidades", explica a Abcam.
Fim das manifestações
Sendo assim, já que o objetivo foi alcançado, a Abcam pede a todos os caminhoneiros que voltem ao trabalho.
O presidente da Abcam, José da Fonseca Lopes, também deixa a seguinte mensagem: “Amigos caminhoneiros, voltem satisfeitos e orgulhosos para o trabalho. Conseguimos parar este país e sermos reconhecidos pela sociedade brasileira e pelo Governo deste país. Nossa manifestação foi única, como nunca ocorreu na história. Seremos lembrados como aqueles que não cederam diante das negativas do Governo e da pressão dos empresários do setor. Teremos o reconhecimento da nossa profissão, de que nosso trabalho é primordial para o desenvolvimento deste país. Voltem com a sensação de missão cumprida, mas lembrando que a luta não termina aqui.”