Alteração em nome de rua gera discussão entre vereadores, entidades, moradores e empresários

Política
São Lourenço do Oeste | 19/04/2016 | 23:20

Autor e foto: Marcelo Coan

A convite da Comissão de Justiça e Redação da Câmara Municipal de São Lourenço do Oeste, no fim da tarde desta terça-feira (19), vereadores, representantes de entidades, órgãos públicos, moradores e empresários se reuniram no plenário da Casa de Leis para discutir o projeto que prevê a alteração na denominação da rua Tiradentes para rua Angelo Fantin. Representantes da empresa Parati participaram do diálogo.

De autoria da bancada do PMDB, o projeto busca homenagear o empresário Angelo Fantin (em memória), fundador do grupo Parati. Embora todos concordem com a homenagem, empresários questionam possíveis gastos e transtornos que essa mudança pode causar.

De acordo com o presidente da Comissão de Justiça e Redação, Alex Cleidir Tardetti (PMDB), a reunião foi positiva. “Nós fizemos para colher informações”, disse lembrando que órgãos como Casan, Correios, Cartório e Junta Comercial estiveram presente sanando dúvidas, especialmente sobre custos.

Tardetti explicou que a ideia era fazer a transição sem que houvesse custos, porém, ficou claro diante de algumas colocações que isso é impossível. “Dependendo do enquadramento da empresa, há um custo para a alteração do contrato social”, disse lembrando que na Junta Comercial isso não ultrapassa os R$ 200.

Apesar de algumas dúvidas terem sido esclarecidas, a conversa terminou e ficou a dúvida sobre a questão das impressoras fiscais junto a Receita Federal. “Por sugestão do executivo da Acislo, nós vamos pessoalmente conversar com um responsável da Receita Federal”, garantiu Tardetti.

Trâmite

Embora o projeto tenha entrado na Casa de Leis no dia 21 de dezembro de 2015, Tardetti contou que a bancada do PMDB pediu para que o presidente do Legislativo não coloque o texto em discussão e votação até que as dúvidas sejam diluídas.

“Quanto ao mérito não se questiona. Mas agora, vamos afunilar quanto aos custos e a viabilidade de prazos para as readequações. Segundo representantes do Cartório, isso não precisa ser feito correndo. Talvez foi disseminado alguma conversa entre os moradores e comerciantes”, disse ele alegando que a reunião provou que a mudança não causa tantos transtornos como era especulado.