Autor e fotos: Marcelo Coan

Ainda em processo de organização, alunos da Escola de Educação Básica (EEB) Sóror Angélica, de São Lourenço do Oeste, prometem fechar a unidade de ensino em forma de protesto contra a aprovação em primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que fixa um teto para os gastos públicos por 20 anos.

O aluno Igor Lucas Benedet conta que uma das ideia era fechar a escola. “A gente não pode deixar que a PEC entre em vigor, pois vai prejudicar nós”. Segundo Benedet, uma comissão foi eleita e está repassando as diretrizes para os demais alunos da escola. “A gente vai ficar na escola. Não podemos se acomodar e permitir que eles tirem todos os direitos conquistados”. Ele afirma que, se hoje a situação não é favorável, se houver a aprovação da PEC a situação vai piorar. A ideia é protestar agora para não sofrer mais tarde.

Apesar de algumas questões estarem sendo discutidas, Benedet adiantou que os alunos ficarão na escola. “O tempo que a gente vai ficar ainda não foi definido”. Uma das propostas também é a realização de caminhadas pelas ruas do centro. “A gente pede para que todas as pessoas que são contra a PEC que se somem a nós."

Adesão

Questionado sobre a adesão, Benedet falou que nenhum aluno será obrigado a participar do manifesto. “Os que estão aqui são contra a PEC, mas há alguns que são a favor”, explicou. Conforme ele, o movimento deve ganhar força a partir desta sexta-feira (14). “A gente vai fechar a escola."

Ordem

Embora busque chamar a atenção para a situação, Benedet garante que o movimento será pacífico. “Não haverá depredação, pois é um patrimônio nosso. “Não vamos transgredir nenhuma lei."