Autor e foto: Marcelo Coan

Interditado em 2014 devido a existência de rachaduras, o prédio da Escola Básica Municipal (EBM) São Lourenço, no bairro São Francisco, segue sem previsão para voltar a ser usado. A única informação é que a licitação da empresa que executará a reforma sairá no dia 23 de março.

Em março de 2014, quando houve a interdição, duas vistorias foram feitas. Uma por engenheiros da prefeitura e outra por profissionais da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), campus de Pato Branco.

Segundo a diretora da EBM São Lourenço, Marineiva Vanin Bazzo, hoje os cerca de 302 alunos estão utilizado salas no prédio da Unochapecó, que fica ao lado da escola. Reforço escolar, aulas de educação física, atividades esportivas e do projeto Mais Educação são executadas no espaço em anexo a escola. A secretaria também está sediada nesta parte. A direção e a orientação estão instaladas na universidade.

Recentemente a Unochapecó cedeu mais duas salas para a escola. Antes disso o assunto foi pautado pelo Legislativo. O vereador da base aliada, Valmir Luiz Maboni (PT), apresentou uma indicação pedindo mais salas de aula na universidade. Segundo ele, a parte cedida não estava atendendo a demanda da escola. Além disso, argumentou que com o objetivo de resolver temporariamente a situação, as salas foram divididas ao meio com divisórias provisórias, insuficientes para reter o barulho externo.

Apesar das atividades estarem divididas, a diretora da escola garante que não há prejuízo no aprendizado. Além de a distância ser pequena, ela explicou que os ônibus já deixam os alunos no prédio da Universidade. No caso do reforço, as aulas são no contraturno. Somente quando há atividades esportivas que existe o deslocamento.

Reforma

Segundo a secretária de Educação, Lucia Iliane da Costa, o laudo que apontou os problemas demorou de oito a nove meses para ficar pronto. O próximo passo agora é a licitação para as melhorias. "Acreditamos que o investimento será de cerca de R$ 700 mil para fazer a reforma", disse a secretária.

De acordo com a secretária, a reforma será feita na parte de cima. Nada do prédio será demolido. "Será retirado o telhado e feito reforço nas vigas", explica ela.