Carne suína catarinense conquistando o mundo

Geral
Florianópolis | 05/10/2013 | 10:44

Informações: Governo do Estado
Foto: Arquivo/Minutta

O governo japonês habilitou mais um frigorífico catarinense a exportar carne suína de Santa Catarina para o Japão. Trata-se do Frigorífico Catarinense de Grão Pará. O anúncio foi feito pelo Adido Agrícola na Embaixada do Brasil em Tóquio – Japão, Gutemberg Barone de Araújo Nojosa, ao secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, nesta sexta-feira (4). Agora Santa Catarina possui nove estabelecimentos habilitados a exportar carne suína para o Japão: BRF (Campos Novos e Herval D’Oeste), Seara (Seara e Itapiranga), Pamplona (Rio do Sul e Presidente Getúlio), Aurora (Chapecó), Frigorífico Catarinense (Grão Pará) e o Sul Valle (São Miguel do Oeste).

De acordo com o secretário João Rodrigues, essa era uma notícia aguardada pelo Estado e que demonstra a qualidade do agronegócio catarinense. “Historicamente, os japoneses só importavam carne suína quando todo o país de origem possuía o status de área livre de aftosa sem vacinação, mas foi aberta uma exceção para Santa Catarina pela qualidade do nosso trabalho sanitário, afinal somos o único estado brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação”, lembrou.

Em agosto, chegou ao Japão o primeiro container carregado de carne suína procedente de Santa Catarina. A carga da Seara, com 21 toneladas de carne suína, partiu do Porto de Navegantes no dia 13 de julho e chegou ao Japão dia 22 de agosto. A Aurora Alimentos e BRF também já enviaram seus primeiros containers para o Japão.

Santa Catarina é o maior produtor nacional de carne suína, respondendo por um quarto do total produzido no país. Da média de 800 mil toneladas produzidas por ano no Estado, o mercado internacional consome cerca de 180 mil toneladas. O Japão é o maior importador de carne suína do mundo, comprando o equivalente a 1,2 milhão de toneladas por ano, no entanto as aquisições de carne suína congelada somam 800 mil toneladas. A expectativa do Governo do Estado é de que, em uma primeira etapa, Santa Catarina responda por 10% do mercado de carne suína congelada, ou seja, cerca de 80 mil toneladas. O montante representaria um ganho da ordem de 45% nos embarques de carne suína catarinense para o exterior.