Autor e fotos: Angela Maria Curioletti
O clima não podia ser outro a não ser o de tristeza em toda Chapecó. Centenas de torcedores começaram a chegar ao estádio logo cedo e a direção do clube acabou abrindo o portão da ala Sul da Arena Condá para abrigá-los. Perto do meio-dia o governador Raimundo Colombo, o presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), Gelson Merísio, e o deputado federal João Rodrigues deram entrevista coletiva à imprensa, no estádio.
Antes, o vice-presidente de futebol da Chapecoense, Ivan Tozzo, também falou com a imprensa. Segundo ele, está sendo montado um QG em São Paulo, capital, onde estão sendo enviados médicos, advogados e outros profissionais para dar suporte às famílias. Um grupo também vai a Medelín, na Colômbia, acompanhar a chegada dos corpos.
Para Tozzo, “a Chapecoense está no coração do povo e estava em seu melhor momento”. Sobre o que teria ocorrido, ele diz que sabe a mesma coisa que todos, do que está sendo passado pela televisão, de o avião teria sofrido uma pane e soltado combustível para fazer uma aterrissagem forçada, sem sucesso.
Tozzo adianta que a Conmebol informou que o título da Copa Sul-Americana ficará com os dois times, mas que o Atlético Nacional gostaria de fazer um jogo em Chapecó em forma de homenagem à Chapecoense.
Luto
Em Chapecó, o prefeito Luciano Buligon decretou luto oficial de 30 dias. No Estado e no país, luto de três dias.