Cooperativismo de crédito de casa própria

Geral
São Lourenço do Oeste | 23/10/2013 | 10:42

Autor e Fotos: Marcelo Coan

Após 25 anos, o Sicoob Noroeste iniciou recentemente a construção da sede própria no município de São Lourenço do Oeste. Num espaço de aproximadamente 3.400 metros quadrados, a cooperativa busca a atender a demanda, que é crescente, e ainda oferecer um atendimento diferenciado e de qualidade aos associados.

Hoje, segundo o diretor presidente da instituição, Artêmio José Flach, para investir numa sede própria antes é preciso atingir alguns índices avaliados pelo Banco Central, entre eles a capacidade de imobilização. Contudo, conforme Flach, a cooperativa vive um momento bom e por isso tem um espaço para o investimento. A previsão é que a sede própria represente cerca de 60% da capacidade de imobilização da instituição.

Além dos fatores técnicos que precisam ser analisados, o presidente da cooperativa disse que devido o número de associados — mais de 5.000 no município lourenciano — existe a preocupação com o crescimento e, principalmente, com a qualidade de atendimento, que envolve mais espaço físico e privacidade em alguns processos.

De acordo com Flach, na terreno de cerca de 1.500 metros quadrados a cooperativa projetou uma estrutura com estacionamento, um piso para atendimento e operações de crédito, um piso para a parte administrativa e o último para reuniões, treinamentos e atividades recreativas. No total, serão edificados mais de 3.400 metros quadrados.

Flach explicou que apenas o piso onde ficará o atendimento e as operações de crédito será maior que toda a estrutura utilizada hoje pela cooperativa.

Embora questões climáticas possam atrasar os serviços, a instituição trabalha com a perspectiva de que a obra seja concluída no final do mês de março ou início de abril, já que adotou um sistema diferente, onde toda a estrutura é de metal — que dá agilidade na execução. Além de dar rapidez, o material escolhido para edificação, segundo o presidente da instituição, não deixa resíduo.

Além do sistema novo adotado para a edificação do prédio, Flach lembrou que a instituição também investirá em um sistema para o aproveitamento da energia solar.