Crime contra irmãs: homem é condenado a mais de 100 anos

Policial
Cunha Porã (SC) | 28/02/2019 | 10:10

Informações: Portal Peperi

Jacson Lahr, que estava preso desde o crime em Cunha Porã (SC) contra três irmãs, respondia por três mortes e uma tentativa de homicídio ocorridos em 2017, na linha Sabiazinho. Depois do julgamento realizado na terça-feira (26), ele foi condenado a 101 anos de prisão e ao ressarcimento dos valores gastos com o funeral. A sentença foi lida pela juíza Janaína Lerbigier. Lahr deverá retornar para unidade prisional de Maravilha (SC) para começar o cumprimento da pena, em regime fechado.

A defesa do acusado chegou a solicitar a mudança de local do julgamento, mas o Tribunal de Justiça determinou a permanência do júri em Cunha Porã. O acesso ao público, em razão do espaço físico e da segurança dos envolvidos, foi limitado pela organização da comarca. Mesmo assim, todos os 100 lugares foram ocupados e algumas pessoas aguardaram do lado de fora.

A segurança no local foi reforçada com 18 policiais cedidos pelo Ministério Público, Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional do Tribunal de Justiça, Polícia Militar e Departamento de Administração Prisional. Os advogados de defesa foram Heronflin Angelo Dallalibera e Adilson Luiz Raimondi. A acusação foi feita pelo Ministério público, pela promotora Karen Damian Pacheco Pinto e pelos assistentes Gustavo Teixeira e Juliana Andréia Bertoldo. A sessão foi presidida pela juíza substituta Janaína Alexandre Linsmeyer Berbigier, lotada na Vara Única da comarca de Cunha Porã.

Conforme a denúncia do Ministério Público, o réu, após romper relacionamento com uma jovem de 15 anos, com quem chegou a ter um filho, arrombou a porta da casa da família dela e passou a atacar duas ex-cunhadas e a própria ex-companheira. Com 23, 15 e 12 anos, todas foram mortas com dezenas de golpes de faca.

O marido de uma das irmãs também foi agredido. Ele sofreu 17 perfurações que atingiram órgãos vitais, como pulmão e estômago. O homem, contudo, fingiu-se de morto e assim conseguiu pedir ajuda ao vizinho, obter socorro médico e garantir sua vida.