CTG Amizade Sem Fronteiras completou 30 anos

Geral
São Lourenço do Oeste | 25/08/2013 | 20:42

Autoria e fotos: Angela Maria Curioletti

O domingo foi repleto de homenagens e comemorações pelos 30 anos do CTG Amizade Sem Fronteiras, de São Lourenço do Oeste. Reunindo 800 pessoas, capacidade máxima do local nas mesas (no total cabem 2,5 mil), os sócios e os simpatizantes da cultura gaúcha estiveram no evento. O patrão Pedro Jirardi conta que em meados de 1983, algumas pessoas que gostavam da tradição e admiravam os CTGs da região, sentiam a falta de alguma entidade parecida na cidade. Foi ali, trocando ideias, que se formou o CTG Amizade Sem Fronteiras, um dos maiores da região.

Na parte da manhã houve uma celebração campeira e homenagem aos ex-patrões, ex-vice-patrões e para aqueles que se sentem fundadores do CTG. “Eles (fundadores) não foram nomeados porque são muitos e não há um registro confirmando o nome de todos”, explica o patrão. O almoço contou com o tradicional costelão, acompanhado de arroz, saladas, pão e frutas. Na parte da tarde houve apresentação da invernada artística de São Lourenço do Oeste e fandango com a invernada campeira de Pato Branco.

“Resgatamos uma história de 30 anos hoje (domingo), apresentando ao público que não vivenciou isso, como eu. Sou patrão hoje, mas estou revivendo a história”, comenta o patrão. A patronagem montou uma galeria com troféus, fotos e objetos que contam parte da história do CTG da cidade. Para o domingo, a principal ideia foi contar a todos a história, além de receber os amigos e os tradicionalistas de toda a região.

Natalino Rigo foi um dos fundadores do CTG. “Hoje eu vejo essa juventude valorizando o passado. Quando nós começamos era mato, um taquaral, e fizemos uma reunião para fundarmos um CTG. Não é fácil para segurar de pé, porque tudo custa dinheiro”, lembra Rigo ao falar das dificuldades enfrentadas. Para ele, recordar o passado é valorizar todas as pessoas que participaram da história. “Temos o CTG levando prêmios, representado a cidade fora, isso é cultura e educação. Sinto-me bem e valorizado, porque estão seguindo a tradição”, finaliza.