Daniel Hippler diz que gostaria de permanecer mais um período no Ministério das Cidades

Política
São Lourenço do Oeste | 09/01/2015 | 19:04

Autor: Marcelo Coan
Foto: Reprodução/Facebook

Eleito vice-prefeito de São Lourenço do Oeste em 2012, Daniel Rodrigo Hippler assumiu em maio de 2014 a Diretoria de Gestão Municipal e Territorial do Ministério das Cidades, em Brasília. Entre as funções desempenhadas, acompanhamento e monitoramento de toda a parte administrativa e financeira de convênios, atualização da base de dados nos contratos de repasses do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) — quem já recebeu, como o processo está, quem são os que irão receber —, acompanhamento da execução orçamentária e financeira dos recursos oriundos do Ministério das Cidades e Caixa Econômica Federal, validações dos contratos, e relatório de investimentos realizados nos municípios.

Como se trata de uma pasta ordenadora de despesas, Hippler também é responsável pela gestão e execução financeira de diárias e passagens de técnicos que avaliam as obras pelo país. Além do trabalho de praxe, ele disse que está em fase de conclusão um material de apoio para os municípios com menos de 50 mil habitantes. “Criamos um DVD com o passo a passo para aquisição de recursos do governo federal, por meio do Ministério das Cidades”. A ideia é ajudar as municipalidades pequenas que, em alguns casos, não têm equipes qualificadas para buscar os recursos disponíveis. A previsão é a de que o material seja entregue no fim de fevereiro ou início de março.

Experiência

Mesmo que neste período tenha viabilizado recursos para São Lourenço do Oeste, Hippler disse que a experiência não beneficia apenas o município lourenciano. Segundo ele, toda a região sai ganhando.

Futuro

Questionado sobre o futuro, o vice-prefeito de São Lourenço do Oeste disse que gostaria de ficar mais um período no Ministério das Cidades, pelo menos mais um ano. “Para o município e para a região, dá retorno ter alguém aqui [Brasília]”. Mesmo que recursos não possam ser liberados, ele disse que a função permite o apoio através da articulação e informações. Ele disse que procura informar os gestores municipais da região sempre que há enquadramento nos projetos lançados pelo governo federal.

Como houve uma mudança de partido no comando do Ministério das Cidades, Hippler disse que há algumas dúvidas em relação ao futuro. “Todos nós que exercemos cargos comissionados vivemos uma incerteza. O normal seria sair, pois os cargos eram do PP”, disse ele afirmando que se isso acontecer não há problemas, já que o objetivo inicial era permanecer no cargo de maio a dezembro de 2014. “Não deixei o cardo ainda, pois aguardo o pedido oficial de exoneração”.

Caso a exoneração não acorra, Hippler não negou a permanência no cargo. Disse que a continuidade é importante para o município e a região. “O ideal seria ficar mais, até para pegar um pouco mais de bagagem”.