Delação aponta R$ 2 milhões de caixa dois na campanha Raimundo Colombo

Política
Florianópolis | 12/04/2017 | 10:14

Informações: Diário Catarinense
Foto: Divulgação

Além de mandar investigar 98 políticos em 74 inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin também deu andamento, por meio de petições, aos casos de outros nomes citados nas delações de executivos da Odebrecht e que devem ser analisados por outras instâncias da Justiça. Entre eles, está o governador Raimundo Colombo (PSD).

Por volta das 23h30 de terça-feira (11), o Diário Catarinense teve acesso ao teor da petição de número 6.762, em que consta a informação de que os delatores Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Paulo Roberto Welzel relataram “o pagamento de vantagens, no valor de R$ 2 milhões, de forma não contabilizada” para a campanha de Colombo em 2010.

Segundo o texto do documento, a negociação teria sido intermediada por Ênio Branco “e os valores foram entregues a José Carlos Oneda”. De acordo com os delatores, a contrapartida da doação ilegal “em caso de vitória eleitoral” seria “o favorecimento do Grupo Odebrecht na área de saneamento básico”.

A petição que cita Colombo foi remetida ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde são analisadas as ações que envolvem governadores.