Delegado desenvolve projeto social para que jovens sigam profissão de policial

Geral
São Lourenço do Oeste | 26/11/2016 | 12:43

Informações e foto: ADR de São Lourenço do Oeste

Natural de São Lourenço, Alexander Meurer tem por objetivo aumentar o número de efetivo da Polícia Civil local com jovens que queiram continuar residindo na região. Aos 31 anos, Meurer é delegado titular em Anchieta (SC). Satisfeito por ter alcançado seus objetivos, ele almeja com o projeto oportunizar novos jovens que queiram seguir a carreira de policial.

Intitulado "Eu, polícia", os interessados no projeto poderão se inscrever para um curso on-line, com aulas gratuitas em formato PDF, focadas no edital para o concurso de Agente de Polícia Civil de Santa Catarina. Meurer criou há poucas semanas o site www.eupolicia.com.br. Lá, é possível fazer a inscrição para o curso e assistir aulas com conteúdos voltados às principais matérias do concurso.

O delegado salienta que atende até 15 pessoas por turma. “Quero dar atenção a todos, tirar dúvidas, realizar um bom trabalho, por isso preciso limitar, senão não consigo atender de forma satisfatória”, enfatiza. Ele ressalta que, mesmo aqueles que não conseguiram se inscrever podem visitar o site acompanhar as postagens, estudando como autodidata.

Método

O delegado posta uma aula on-line por semana e ainda oferece um curso presencial, com duração média de seis meses. O site está no ar a praticamente um mês e a primeira turma de cursistas já está completa.

Indagado a respeito dos motivos que o levaram a pôr em prática este projeto, que não tem nenhum custo para os participantes, Meurer ressalta que, primeiramente, trata-se de uma maneira de agradecer a Deus pelas suas conquistas, mas também para contribuir de alguma forma com o local onde nasceu e pretende continuar residindo.

Para ele, a maior demanda da região Noroeste é o aumento no número de efetivos, mas tem observado que um percentual muito baixo de jovens consegue obter aprovação nos concursos públicos. “Na sua maioria, as vagas ficam para o pessoal de fora que vem atuar na região por algum tempo, mas não com intenção de permanecer aqui, a maioria pede remoção”, diz.