EEBs Rui Barbosa e Sóror Angélica serão mantidas em seus prédios, garante Gered

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São Lourenço do Oeste | 18/10/2016 | 12:27

Autor e foto: Angela Maria Curioletti

A possível integração das Escolas de Educação Básica (EEBs) Rui Barbosa e Sóror Angélica, num único prédio, se tornou tema de discussão nas últimas semanas. Segundo relato de algumas pessoas, inclusive de profissionais de educação, os alunos da Rui Barbosa passariam a frequentar as aulas no prédio da Sóror Angélica.

Procurado pelo portal Minutta, o gerente regional de Educação e secretário interino da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de São Lourenço do Oeste, João Patinho, afirma que isso não está nos planos do Governo do Estado. Ele explica que, desde 2015, a Secretaria de Estado da Educação tem feito uma reorganização na rede de ensino. Um exemplo disso é a EEB 12 de Novembro, localizada no interior de Campo Erê, que foi fechada e teve seus alunos transferidos para a EEB Raul Pompeia, no centro. Outro exemplo é a EEB São Valentim, que funcionava no distrito de Presidente Juscelino, interior de São Lourenço do Oeste, e teve seus alunos remanejados para a EEB Sóror Angélica.

Outro avanço na reorganização das escolas, diz Patinho, foi a mudança do Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) para o prédio da EEB Sóror Angélica (leia matéria aqui - http://zip.net/bmtthD). "Nós precisamos mudar o perfil de gestão. Se continuar assim é falência na certa. Precisamos rever planejamento, finanças, investimentos, custo benefício de cada escola, e ir ajustando", explica.

O gerente afirma que a EEB Sóror Angélica continuará como está, aguardando apenas a saída dos alunos da Escola Básica Municipal (EBM) Irmã Cecília. A EEB Rui Barbosa também permanece compartilhando o prédio com a EBM Irmã Neuza. "Entendemos que precisamos olhar para a nossa criança com olhar lourenciano", diz Patinho, referindo-se que não se deve existir disputa entre redes, mas sim um trabalho em conjunto. "Não vamos mexer na Rui Barbosa", acrescenta.

Para Patinho, o que existe são pessoas desinformadas e que acabam comentando informações que não são verídicas. "Estamos ouvindo os gestores das escolas, ninguém vai tomar decisão de gabinete", garante.