Em São Lourenço do Oeste, PMDB de SC discute eleição para Governo do Estado

Política
São Lourenço do Oeste | 22/02/2014 | 14:45

Autor e foto: Marcelo Coan

Na noite da última sexta-feira (21), no auditório da Associação Empresarial de São Lourenço do Oeste (Acislo), lideranças do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) de municípios como Novo Horizonte, Jupiá, Campo Erê, Galvão, São Bernardino, Coronel Martins e São Lourenço do Oeste estiveram reunidos com o prefeito de Balneário Camboriú, Edson Renato Dias, e com o coordenador regional do partido, João Carlos Ecker.

O encontro faz parte de um trabalho — oficial dentro do partido — que está sendo feito por Dias em todo o Estado de Santa Catarina. Segundo ele, a ideia é ouvir as bases e entender qual é o caminho que o PMDB deverá tomar nas eleições desse ano. “Nós entendemos que o PMDB, tem que ter candidatura”, disse ele e emendou que o partido não pode ser coadjuvante.

O prefeito de Balneário Camboriú lembrou que hoje o PMDB faz parte do governo, contudo disse que o partido não tem condições de decidir as diretrizes governamentais. “Ser partícipe é uma coisa, agora você comandar é bem diferente”.

A intenção é passar em todas as 37 regionais — em São Lourenço foi o 15° encontro — para poder unir os líderes partidários, explanar o entendimento, se apresentar como pré-candidato e solicitar que os presidentes do partido nos municípios enviem um requerimento para a executiva estadual para reforçar o documento que já foi protocolado no último dia 13 para a realização de prévias no mês de março.

Segundo Dias, as prévias precisam acontecer em março, pois em casos onde quem quer disputar o pleito ocupa cargo eletivo do Executivo — caso dele — há a necessidade da renúncia até o dia 4 de abril. “Como é que vamos renunciar sem ter a certeza de candidatura”, explicou ele e emendou que as prévias servirão para que a base do partido possa manifestar a opinião e escolher se quer continuar na atual administração ou apresentar candidatura própria.

Conforme Ecker, neste ano de eleição o PMDB tem duas correntes dentro do partido. Uma, de acordo com ele, que defende a continuidade da coligação com o atual governador e a outra de que o partido precisa discutir e buscar o sentimento da base. “Acho que é válido, pois estamos vivendo um momento pré-eleitoral. É um momento de construir um cenário para Santa Catarina”, disse ele e acrescentou que por ser um partido grande é natural que os integrantes queiram buscar o posto maior dentro do Estado, ou seja, o governo. “Neste sentido acho que a reunião foi muito boa e o prefeito Edson sai convicto que nesta região, se depender do sentimento da base, haverá prévias e candidatura própria do partido”, resumiu ele.