Família relata como os bandidos agiram no assalto desta madrugada

Policial
São Lourenço do Oeste | 29/07/2015 | 14:41

Autor: Angela Maria Curioletti
Foto: Reprodução

Aconteceu tudo muito rápido e, felizmente, ninguém ficou ferido. O assalto desta madrugada em São Lourenço do Oeste aconteceu em uma residência localizada na travessa São Pedro, no Centro. Abalados, os membros da família preferem não se identificar.

Conforme relato de uma das pessoas da família, um casal estava em casa quando o filho saiu. Quando ele voltou, por volta das 23h15, foi abordado por três homens encapuzados e armados quando entrava com o carro na garagem, um Captiva, cor cinza. Um dos bandidos ficou no carro do lado de fora da garagem, um Idea, cor preta. A vítima conta que os policiais já sabem que o carro usado pelos bandidos é roubado.

A vítima ainda diz que o casal permaneceu dentro de casa e sequer escutou o que acontecia do lado de fora, tamanha fora a velocidade da ação. Os bandidos pediram dinheiro e, sem conseguir o que queriam, levaram o carro. O filho foi feito refém. Ele foi colocado no banco de trás do carro e teve a arma apontada na cabeça até sua soltura, em uma estrada secundária no interior de Vitorino (PR).

Fato estranho

Uma das pessoas da família relatou que na noite anterior um fato chamou a atenção. Havia um carro parado próximo a sua residência e ficou lá até a manhã do outro dia. A família chegou a ligar para a empresa de vigilância e também para a polícia, mas nenhum dos suspeitos foi localizado. Apesar de não ser o mesmo carro do assalto, a família ficou intrigada.

A Polícia Civil investiga o caso e usa as imagens das câmeras de vigilância da família. A casa tem quatro câmeras. Anos atrás, a família já passou por uma situação como esta, tendo todos os seus pertences levados pelos bandidos.

Comunidade unida

Moradores de São Lourenço do Oeste estão assustados com onda de assaltos, relatando que os bandidos estão cada vez mais abusados. Nesta quarta-feira (29), um grupo foi criado em uma rede social na tentativa de um ajudar o outro, avisando sobre atitudes suspeitas nas ruas. O grupo se chama "Basta! Queremos segurança já!". Em poucas horas o grupo já tem cerca de 300 membros.

O grupo também passou a usar um aplicativo de celular e policiais militares e civis fazem parte. São mais de 60 pessoas.