Fisioterapeuta desportiva acompanha em 2014 o Casa do MDF/CDM/Futsal São Lourenço

Esporte
São Lourenço do Oeste | 06/03/2014 | 08:50

Autor e foto: Angela Maria Curioletti

O Casa do MDF/CDM/Futsal São Lourenço ainda não começou a jogar pelo estadual, mas o trabalho dentro de quadra já começou há algumas semanas, com treinamentos diários. Fora de quadra o trabalho também é intenso, principalmente com os atletas que sofreram pequenas lesões.

Conforme Luciana Aline Spaniol, que é fisioterapeuta desportiva e acompanha a equipe, hoje estão lesionados Marciano (apresenta uma tendinite patelar com 30% de ruptura do tendão), Serrão (tendinite no tendão de um dos músculos do quadriceps - tendão do reto femural), Renato (distensão de virilha grau 1) e Make l (desde 2013 com uma lesão no tornozelo e apresenta distensão do ligamento colateral medial com dor na face interna do joelho). Dos quatro atletas, Renato já está recuperado e retornando as suas atividades, enquanto que os outros ainda estão em fase de recuperação.

Sobre o trabalho fora de campo, Luciana diz que na fase de recuperação o fisioterapeuta trabalha a amplitude do movimento articular, a força muscular, o equilíbrio e a coordenação, a autoconfiança do paciente e o retorno gradual e progressivo às atividades esportivas. “Geralmente as lesões no esporte estão relacionadas à falta de condicionamento físico e a traumas diretos”, diz.

Ela ressalta ainda que as principais diferenças na maneira como se trata as pessoas com lesão está nas primeiras 24 ou 48 horas após a lesão. “No atleta o tratamento acontece no momento da lesão, com ele ainda em quadra, realizando o que nós chamamos de protocolo de terapia intensiva, com gelo, compressão, elevação da região afetada e repouso absoluto nas próximas 24 horas ou mais”.

Uma novidade deste ano na Casa do MDF/CDM/Futsal São Lourenço é a eletrotermofototerapia (um ultrassom associado ao uso de pomada anti-inflamatória). Há também o uso de cama elástica para trabalhar a parte do equilíbrio, uso de bola e caneleiras para serem realizados os fortalecimentos específicos, e a borrachinha, para resultados rápidos e eficientes.

“A recuperação de um atleta depois de lesionado requer um acompanhamento diário do fisioterapeuta, para que o mesmo retorne as quadras no menor tempo possível e possa fazer com que a equipe não sinta sua falta”, diz a fisioterapeuta.

Para Renato, 2014 promete ser um ano melhor que os outros, e a prova disso está no investimento maior, com os atletas treinando em tempo integral, com mais acompanhamento de profissionais, inclusive com preparador físico.