Governo de Santa Catarina descarta uso de Força Nacional

Geral
Florianópolis | 26/05/2018 | 10:53

Informações e foto: Governo do Estado

Santa Catarina tem conseguido manter os serviços essenciais de preservação da vida, diante da paralisação dos caminhoneiros que completa cinco dias. Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (25), no Centro Integrado de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cigerd), o governador Eduardo Pinho Moreira garantiu que há normalidade no acesso aos atendimentos essenciais de saúde nos hospitais, de segurança e abastecimento de alimentos e insumos para a população, bem como para os animais, levando em conta a produção expressiva de Santa Catarina no agronegócio.

O grupo que atua no gerenciamento da situação para minimizar os efeitos da paralisação em Santa Catarina trabalha para manter a normalidade no transporte de itens de assistência humanitária e animal como, remédios, gás, combustíveis, oxigênio para os doentes, produtos utilizados na purificação da água, ração e alimentos para os animais. Os órgãos que fazem parte da rede de proteção civil, responsáveis pelo transporte destes itens circulam em comboios identificados com adesivos da Defesa Civil de Santa Catarina e estão sendo escoltados pela Polícia Militar para que possam chegar até o destino.

A evolução da situação no Estado é acompanhada dia a dia, com diálogo intenso com os grupos de gestão constituídos em todas as regiões, especialmente onde estão as maiores manifestações. Conforme o secretário de Estado da Defesa Civil, Rodrigo Moratelli, em Santa Catarina, são 164 estradas municipais, estaduais e federais com o movimento e apenas um ponto de bloqueio. “Neste momento, somos todos cidadãos catarinenses trabalhando para a preservação da vida, da ordem e da segurança em nosso Estado”.




Prejuízos

O setor da Agricultura é apontado como um dos mais impactados com a paralisação dos caminhoneiros. Uma das principais preocupações, de acordo com o secretário de Estado da Agricultura e Pesca, Airton Spies, é com a falta de insumo para a produção de ração. O setor é um dos que movimenta os maiores volumes no transporte de cargas, para o abastecimento das propriedades e da agroindústria. A greve já está provocando a interrupção de abates, prejudicando o abastecimento de leite e de hortigranjeiros.