Mulher desaparecida é encontrada morta e sem roupas em SC

Policial
Caçador (SC) | 24/03/2019 | 19:00

Informações e foto: Caçador Online

O corpo encontrado no sábado (23), na linha Caixa d’Água, em Caçador (SC) é de Nadir Terezinha Lemos Bilous, foi o que confirmou o exame de impressão digital divulgado pelo delegado Fernando Guzzi, que coordena as investigações.

O exame de necropsia foi realizado no Instituto Médico Legal (IML) e apontou a causa da morte. De acordo com informações do delegado, a mulher morreu de traumatismo cranioencefálico, com um golpe na cabeça. “Hoje, infelizmente, o desaparecimento da dona Nadir se confirma como homicídio, hipótese que já trabalhávamos desde o dia 14 quando houve a prisão do principal suspeito”, comenta Guzzi.

Segundo a polícia, o corpo foi encontrado por um homem que estava roçando o mato e notou um forte odor vindo de um córrego, próximo à Epagri. O corpo estava nu e dentro da tubulação.

Um fato que chamou a atenção da polícia foi a forma como o autor escondeu o corpo. O punho da vítima estava amarrado em um pedaço de madeira de forma proposital, a fim de que o corpo ficasse preso dentro da tubulação e dificultasse a sua localização. “Há pouco tempo, alguns agentes estiveram próximo ao local, mas naquela ocasião ainda não havia odor, o que impossibilitou de encontrar naquele momento”, informou o delegado, acrescentando que o lugar já havia sido traçado pela polícia como possível trajeto feito pelo suspeito com o corpo depois do homicídio.

O caso continua sendo apurado pela Divisão de Investigação Criminal (DIC), que trabalha com três crimes: homicídio qualificado; ocultação de cadáver e uma possível violência sexual. O material biológico será encaminhado a Florianópolis para confirmar a última hipótese.

Quanto ao autor dos crimes, a Polícia Civil preferiu não divulgar detalhes para não comprometer o andamento das investigações.

Cão ajudou

No dia 26 de março, o cão Hunter, dos bombeiros, estaria em Caçador para auxiliar nas buscas pelo corpo de Nadir. O mesmo animal foi usado em Brumadinho (MG) após a tragédia ambiental. “Certamente que o corpo seria encontrado”, explica o delegado.