Operação cumpre mandados contra 11 advogados em SC

Geral
Santa Catarina | 13/06/2024 | 09:56

Informações: Ministério Público
Foto: ND+

Na manhã desta quinta-feira (13), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e o Grupo Estadual de Enfrentamento a Facções Criminosas (Gefac) deflagraram a Operação Balthus em apoio à investigação conduzida pela 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joaçaba (SC).

A operação é resultado de investigações que iniciaram há mais de um ano. Em consequência, o Gaeco cumpre 11 mandados de busca e apreensão, dois de prisão preventiva e três de suspensão cautelar do exercício da advocacia, expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Joaçaba.

As ordens judiciais estão sendo cumpridas nas cidades de Joaçaba, Capinzal, Ouro, Água Doce e Piratuba. Participam da operação dois promotores de Justiça e 24  policiais integrantes do Gaeco e dez viaturas estão sendo empregadas na operação. A investigação segue em segredo de justiça a fim de evitar que eventual publicidade dificulte a identificação de outros possíveis envolvidos.

Nome da operação

A Operação Balthus recebeu esse nome em alusão a um tipo específico de nó de gravata, o "nó Balthus". No linguajar prisional, "gravata" é o termo utilizado pelos detentos para se referir aos advogados. O nome da operação reflete diretamente o foco das investigações: advogados suspeitos de abusar de suas prerrogativas profissionais para facilitar a comunicação ou sintonia entre os presos.

Esse processo de comunicação coloca a sociedade em risco e promove o crescimento e avanço contínuo de organizações criminosas, principalmente porque tem se tornado um método eficaz para o funcionamento do sistema de comunicação entre criminosos, garantindo que as informações ilícitas permaneçam sendo transmitidas, por meio de advogados, entre eles e para terceiros.