Operação Marias é realizada em São Lourenço do Oeste, apreende armas e cumpre mandados de prisão

Policial
São Lourenço do Oeste | 27/11/2019 | 14:47

Informações: Redação Minutta e Polícia Civil
Foto: Polícia Civil

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCami) de São Lourenço do Oeste (SC), realizou a Operação Marias, a qual tem por objetivo cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão relacionados a crimes praticados sob o âmbito da violência doméstica e familiar, além da fiscalização de medidas protetivas de urgência deferidas em favor de mulher(es) vítima(s) de violência desse gênero.

A Operação Marias aconteceu nesta quarta-feira (27) juntamente com outras unidades policiais civis de todo o Brasil.

Segundo informações da Polícia Civil, a ação não se limitou ao caráter repressivo, mas sim preventivo e assistencial, visando coibir essa modalidade de agressão. Em São Lourenço do Oeste, diz a polícia, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e duas pessoas foram presas em flagrante pelo crime de posse irregular de arma de fogo e munições. Além disso, foram fiscalizadas as execuções de 13 medidas protetivas de urgência.

A Operação deflagrada em São Lourenço do Oeste contou com a participação de 11 policiais civis e foram empregadas três viaturas. Foram apreendidas três armas de fogo, sendo elas um revólver calibre 38, um revólver calibre 32 e uma espingarda calibre 20. Também, foram apreendidas 21 munições, sendo 12 calibre 38, seis calibre 32 e três calibre 20.

Os presos pelos crimes de posse irregular de arma de fogo e munições são L.C.L., 53 anos, e V.V., 44 anos. Ambos foram postos em liberdade depois de pagarem fiança.

No Estado

Até o presente momento foram efetuadas, em todo o Estado de Santa Catarina, 29 prisões, realizadas 22 buscas e apreensões e fiscalizado o cumprimento de 425 medidas protetivas de urgência.

Operação Marias

A operação escolheu o nome em referência a Maria da Penha Maia Fernandes, vítima
emblemática de violência doméstica. A cearense é referência na luta em defesa dos direitos
das mulheres, por isso seu nome foi escolhido para a lei de proteção às vítimas.