Informações: Diário do Iguaçu
Foto: SaerFron

"Trabalhamos com ações coordenadas e de precisão. Por isso, quanto mais treinamento mais ambientado com o equipamento e mais automático fica a ação dos policiais”, explica o delegado e um dos coordenadores do Serviço Aeropolicial de Fronteira (SaerFron), Ricardo Casagrande, contando sobre o treinamento de descida e resgate utilizando técnicas de rapel, realizado na sexta-feira (23) pelos tripulantes do SaerFron.

O equipamento permite à equipe atender em ocorrência de resgate a vítimas presas em locais de difícil acesso e também em ocorrências policiais, para abordagens de locais e suspeitos onde equipes e viaturas por terra tem dificuldade em alcançar.

Outro fator que influencia na ação de rapel com a aeronave são fatores climáticos como regiões com mais ou menos vento, por isso as várias edições de treinamento servem para ambientar os tripulantes as diferentes situações que podem ser encontradas nas ocorrências.

O delegado, e também coordenador do SaerFron, Albert Silveira lembra que em situações de resgate de vítimas, os tripulantes possuem treinamentos de primeiros socorros para descer até o local, prestar esse atendimento primário e imobilizar a vítima que será içada pelos cabos e conduzida pela aeronave até um local onde equipes de socorro poderão atende-la.

Durante o treinamento desta sexta, as equipes realizaram os dois procedimentos: descida para operação policial e também manobras com vítimas, onde os policiais precisavam amarrar a suposta vítima a um equipamento de segurança para ser conduzida pela aeronave. “A complexidade da ocorrência depende muito do local onde ela acontece. Geralmente são situações delicadas, mas a aeronave permite uma ação mais rápida”, enfatiza.

Kit rapel

O kit rapel foi instalado na aeronave do Saer em 2016, após doação feita pelo Conselho da Comunidade. O equipamento custou US$ 17 mil e foi instalado na base da aeronave, colocando suporte e ganchos que ficam dentro e fora do helicóptero e são usados para amarração das cordas para a descida dos tripulantes.

Também foram instaladas proteções nos esquis da aeronave para evitar o atrito da corda durante as descidas. Cada policial possui um kit para essa atividade, que foi comprado com parcerias de outros convênios.