Primeira vez: acesso à internet em residências catarinenses acontece mais pelo celular

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Florianópolis | 22/12/2016 | 15:20

Informações: Diário Catarinense
Foto: Divulgação

Em 2014, Santa Catarina ainda apresentava proporções de domicílios onde o acesso à internet feito exclusivamente pelo computador eram superiores às referentes ao uso de dados exclusivamente no smartphone ou tablet. A mesma realidade também era observada no Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. Mas conforme mostra o Suplemento de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2015, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nenhum Estado ainda possui esse mesmo diagnóstico.

A maioria das residências de todas as unidades da federação tem na telefonia móvel o ponto de partida para uso da internet. Na região Sul, esse dispositivo é usado por 88,2% das pessoas entrevistadas, enquanto 78,6% utiliza o microcomputador, 20,9% o tablet, 9,3% a televisão e 1,1% outro equipamento.

A pesquisadora do IBGE, Helena Oliveira Monteiro, destaca a consolidação do celular como o principal meio para acessar a internet no Brasil. "É interessante observar que o computador tem perdido espaço nesta utilização da internet enquanto outros equipamentos têm ganhado relevância. O acesso pelo telefone celular vem ganhando mais importância frente ao meio mais tradicional que era o microcomputador", comentou à Agência Brasil.

"Em 2015, verificamos pela primeira vez uma redução em termos absolutos no número de domicílios que acessaram a internet por meio de microcomputador, passando de 28,2 milhões de domicílios, em 2014, para 27,5 milhões, em 2015", acrescenta.

Apesar do crescimento do uso de dispositivos móveis, ainda se pode observar uma tendência pela internet fixa no Estado. Especificamente em Santa Catarina, 17% das residências aposta exclusivamente no celular ou no tablet e 11% somente no microcomputador — esse é o segundo maior índice do país, atrás somente do Estado gaúcho. Junto com o Distrito Federal e o Paraná, a banda larga fixa atinge 80% das residências catarinenses.