Programa do National Geographic reconstitui a tragédia da Chapecoense

Geral
Chapecó (SC) | 26/02/2019 | 08:35

Informações: Diário do Iguaçu
Foto: National Geographic

A tragédia da Chapecoense será reconstituída no programa Mayday, do canal National Geographic, da TV fechada. A produção vai ao ar na noite desta terça-feira (26). A queda do avião que transportava o time do Oeste catarinense para a final da Copa Sul-Americana causou a morte de 71 pessoas. Apenas seis sobreviveram.

“Com a equipe brasileira de futebol Chapecoense a bordo, o voo 2933 da LaMia está em sua aproximação final a Medellín, Colômbia, quando a tripulação repentinamente declara uma emergência de combustível. Antes que o controle de tráfego aéreo tenha tempo de abrir caminho, o avião cai no topo de uma montanha, matando quase todos a bordo”, publicou a emissora em seu site, na sinopse.

“Com o mundo do futebol de luto, os investigadores enfrentam uma grande pressão para descobrir o que aconteceu. E enquanto examinam as evidências, eles descobrem um conto perturbador de ganância e um jogo mortal”, finalizou o Nat Geo, no texto que resume a produção. O episódio começa às 22h30 e vai até as 23h20. A obra foi produzida neste ano.

Com a participação de especialistas, o Mayday examina as causas de desastres aéreos e recria os detalhes dos momentos anteriores ao impacto, desde a luta desesperada na cabine até as devastadoras falhas mecânicas. Além da dramatização, o programa também traz detalhes sobre a investigação do acidente, além de relatos de sobreviventes.

O desastre da Chape ocorreu na madrugada de 29 de novembro de 2016. O avião da empresa boliviana LaMia, fretado pelo Verdão, caiu na região de Cerro Gordo, no interior do município colombiano de La Unión, a poucos minutos do aeroporto de Rionegro, onde a aeronave pousaria.

No dia seguinte, o clube verde-branco enfrentaria o Atlético Nacional, em Medellín, pela primeira partida da decisão do título da Copa Sul-Americana. Dias depois, a Chapecoense foi declarada campeã do torneio pela Conmebol, a pedido do adversário da final. A tragédia tirou a vida de 71 pessoas, entre jogadores, integrantes da comissão técnica, dirigentes, funcionários, jornalistas, convidados e tripulantes. Sobreviveram os atletas Alan Ruschel, Follmann, que teve parte da perna direita amputada, e Neto, o jornalista Rafael Henzel e os tripulantes Erwin Tumiri e Ximena Suárez.