Informações: Folha de São Paulo
Foto: Rádio Uirapuru
Após três horas de espera, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou na tarde de sexta-feira (23) o ato que realizaria em Passo Fundo (RS), onde manifestantes haviam fechado a principal via de acesso à cidade.
O ex-presidente chegou a esperar pela desobstrução da estrada, mas, por motivo de segurança, foi obrigado a cancelar sua visita à cidade.
Manifestantes, em sua maioria apoiadores do deputado Jair Bolsonaro, bloquearam o acesso do ex-presidente à cidade. Informados pelo rádio, eles usaram tratores e queimaram pneus para obstruir a passagem da caravana.
À espera de Lula na beira da estrada, os manifestantes carregam ovos, chicotes, correntes e até um taco. Presidente do sindicato dos ruralistas da cidade, Jair Dutra Rodrigues disse que os ovos eram para o almoço. A Brigada Militar usou bombas de gás lacrimogêneo para dissipar os manifestantes.
Enfrentando protestos, desde terça-feira (20), a caravana conta com uma escolta do Movimento Sem Terra (MST). A região Sul, escolhida para a quarta etapa da caravana, é onde o ex-presidente tem menos apoio.
Segundo pesquisa Datafolha feita no fim de janeiro, 23% dos eleitores da região manifestaram intenção de votar no petista, contra 41% no Norte e 56% no Nordeste, por exemplo.
Conscientes do grau de hostilidade ao partido na região, petistas chegaram a questionar a oportunidade da passagem pelo Sul, mas Lula insistiu em ir. O plano inicial é de, durante nove dias, Lula percorrer os três estados da região, totalizando 2,7 mil quilômetros.
Segundo pesquisa Datafolha feita no fim de janeiro, 23% dos eleitores da região manifestaram intenção de votar no petista, contra 41% no Norte e 56% no Nordeste, por exemplo.
Conscientes do grau de hostilidade ao partido na região, petistas chegaram a questionar a oportunidade da passagem pelo Sul, mas Lula insistiu em ir. O plano inicial é de, durante nove dias, Lula percorrer os três estados da região, totalizando 2,7 mil quilômetros.