PT de Santa Catarina discute programa de governo na microrregião

Política
São Lourenço do Oeste | 23/05/2014 | 10:40

Autor e foto: Marcelo Coan

Depois de os diretórios municipais do Partido dos Trabalhadores (PT) de Santa Catarina terem levantado sugestões para plano de governo estadual, nesta semana o presidente estadual do partido, Cláudio Vignatti, pré-candidato ao governo do Estado, iniciou as discussões em uma rodada de reuniões microrregionais. Na tarde de quinta-feira (220, Vignatti esteve reunido com lideranças regionais do partido na Câmara Municipal de São Lourenço do Oeste.

Vignatti disse que o desafio é construir um programa de governo que seja diferente dos atuais. “O processo que a gente encontrou para aguçar aquilo que tem de melhor na sociedade catarinense foi fazer um debate democrático”. O processo faz parte de uma decisão tomada pelo partido ainda em janeiro deste ano.

A ideia, segundo o pré-candidato do partido ao governo, é sistematizar as sugestões e demandas e se apropriar dos problemas enfrentados. Saúde e segurança são dois dos grandes problemas presentes em todas as regiões, disse Vignatti.

Pautado em quatro eixos estratégicos, o objetivo das reuniões é oportunizar que a sociedade possa sugerir, a partir da realidade local, quais são as demandas no Estado. Embora as necessidades das regiões não sejam as mesmas, Vignatti disse que em alguns casos haverá questões levantadas por vários municípios e, por isso, farão parte de uma política geral. Ao mesmo tempo, conforme ele, o levantamento apontará demandas específicas. “A gente tem que dialogar com a realidade local e com a realidade geral”

Eleições

Com exceção do Partido Social Democrático (PSD), sigla do atual governador do Estado, Vignatti disse que o PT está aberto para a construção de uma política de aliança com todos os partidos que trabalharão para o processo de reeleição da presidente Dilma Rousseff.

O presidente estadual do partido disse que neste momento, onde existe um trabalho para a construção de uma política de aliança, o PT de Santa Catarina busca desenvolver as ações com a orientação do partido. Ele reconheceu que no caso do atual governo há uma atração maior. “O governo do [João Raimundo] Colombo a gente [PT] não considera razoável. Se eu fosse dar uma nota, sendo generoso, seria 4,5. Ele [governador] não pega recuperação”, criticou.

Questionado sobre quais seriam os partidos que combinariam na aliança com o PT, o pré-candidato ao governo do Estado desconversou e disse que o partido está aberto para discussões com outras siglas. Segundo ele, é uma tratativa política que ainda não está definida. “Mas não temos medo de enfrentar esta eleição”, disse ele e emendou que haverá respostas concretas no dia 30 de junho.