Quase 100 policiais participam de operação contra tráfico de drogas no Sudoeste do Paraná

Policial
Ampére (PR) | 16/06/2018 | 10:22

Informações e foto: Polícia Civil

A Polícia Civil do Paraná deflagrou na manhã de sexta feira (15) a Operação de Wallen, tendo como objetivo combater o tráfico de drogas.

A operação aconteceu por meio da delegacia de Ampére, com apoio da 19ª Subdivisão Policial de Francisco Beltrão e demais delegacias Subordinadas, da 5ª Subdivisão Policial de Pato Branco, da 15ª Subdivisão Policial de Cascavel, da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), do Núcleo de Operações com Cães (NOC) e do Serviço Reservado da 3ª Cia. da Polícia Militar de Santo Antônio do Sudoeste,

Participaram da operação 80 policiais civis,que deram cumprimento a 30 mandados judiciais, sendo 18 de busca e apreensão domiciliar e 12 de prisão preventiva, todos contra suspeitos pela prática dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, receptação e outros delitos relacionados. Os mandados foram cumpridos nos municípios de Ampere, Realeza e Santa Izabel do Oeste.

Resultados

A operação conseguiu prender em flagrante 11 pessoas, além de conseguir 12 prisões preventivas, entre elas uma de pessoa foragida do Sistema Prisional de Joaçaba (SC). Ao fim da operação, 16 pessoas foram presas.

Nas residências dos investigados foram apreendidas drogas como maconha, cocaína, crack, LSD e ecstasy, além de grande quantidade de dinheiro proveniente do tráfico e três armas de fogo.

Investigação

Segundo informações da Polícia Civil, foi quase um ano de investigação, com permanente atuação e acompanhamento do Poder Judiciário e do Ministério Público, buscando não apenas o combate ao tráfico de drogas, mas também demais infrações penais que são fomentadas e alavancadas pela prática do comércio de drogas ilegais, como furtos, roubos e outros crimes contra a pessoa.

Nome

O nome da operação decorre de uma referência ao “Red Line District”, de Amsterdã, pois ainda ao início das investigações apurou-se que alguns dos investigados mantinham um imóvel no centro de Ampére apenas para o comércio e ponto consumo de drogas no local (funcionando como uma espécie de “coffeeshop” ilegal), assim como para o acesso à prostituição.