Ranking classifica municípios da região Noroeste como ineficientes

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São Lourenço do Oeste | 08/09/2016 | 18:27

Autor: Marcelo Coan
Foto: Divulgação

Uma ferramenta lançada recentemente pela Folha, em conjunto com o Datafolha, possibilita que a população saiba quais as prefeituras que entregam mais serviços básicos à população usando menor volume de recursos financeiros.

O Ranking de Eficiência dos Municípios - Folha leva em conta indicadores de saúde, educação e saneamento para calcular a eficiência da gestão e apresenta dados de 5.281 municípios, ou 95% do total de 5.569. Segundo os dados divulgados pela própria Folha, numa escala de 0 a 1, só 24% das cidades ultrapassam 0,5 e, por isso, podem ser consideradas eficientes.

Dos sete municípios jurisdicionados a Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de São Lourenço do Oeste, a pior situação é a de Novo Horizonte. Considerado como ineficiente, a municipalidade aparece em 4.630˚ lugar com 0,349 pontos na escala. A cidade está acima da média nacional em quesitos como saúde e receita total. Contudo, fica a baixo da média nacional em educação e saneamento. Com um total de 107 servidores (dados 2014) o município tem quatro servidores para cada 100 habitantes. A média nacional é 5,1. De 2004 a 2014 houve um crescimento de 22% nesse quesito. Os dados levam em conta quem entrega mais serviços básicos à população usando o menor volume de recursos financeiros.

São Lourenço do Oeste é o único município entre os sete que aparece como eficiente. No 993˚ lugar e com 0,512 pontos na escala, o município está acima da média nacional em saúde e educação. No quesito saneamento e receita total a cidade fica abaixo da média do Brasil. No quesito funcionalismo público, a municipalidade apresenta uma boa média. Em 2014 eram 602 servidores. Isso garante uma média de 2,6 servidores para cada 100 habitantes. De 2004 a 2014 houve um crescimento de 46%.

Depois de São Lourenço do Oeste, a melhor situação é de Campo Erê. O município aparece em 1.668˚ lugar no ranking de eficiência com 0,487 pontos na escala. A cidade supera a média nacional nos quesitos educação e saúde, contudo, fica atrás da média quando o assunto é saneamento e receita total. Com 501 servidores em 2014, a municipalidade tinha 5,5 servidores para cada 100 habitantes. De 2004 a 2014 o número de servidores cresceu 89%.

Jupiá (0,380), Coronel Martins (0,352) e São Bernardino (0,363) também foram classificados como ineficientes. Jupiá chama atenção para a média de servidores. São 7,1 para cada 100 habitantes. De 2004 para 2014 houve uma variação de 66%. Em Coronel Martins essa média é ainda maior. São 7,6 servidores para cada 100 habitantes. No período entre 2004 e 2014 houve um crescimento no número de funcionários de 37%. São Bernadino, que está em 4.480˚ lugar no rankig, também está acima da média nacional no quesito servidores. São 6,6 para cada 100 habitantes. Em dez anos houve um crescimento de 84%.

Galvão, que aparece com pouca eficiência, está acima da média nacional em educação, saúde e receita total. Fica para trás no quesito saneamento. Com um crescimento de 12% no número de servidores entre 2004 e 2014, o município tem uma média de 5,8 para cada 100 habitantes.