Região Noroeste também perde com o Programa Mais Médicos

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Santa Catarina | 17/11/2018 | 09:36

Informações: Redação Minutta e Diário Catarinense
Foto: RBS

A saída de 250 médicos cubanos do programa Mais Médicos em Santa Catarina preocupa os municípios. Muitos deles dependem dos profissionais de Havana para manter o atendimento à população e temem pela demora na reposição dos médicos. Mafra, Joinville, Navegantes, Içara e Caçador concentram 47 médicos cubanos, ou 23% do total de profissionais de Havana no Estado.

Mafra é o município é o que mais tem cubanos pelo projeto em SC, são 13. Eles respondem por 72% do total de médicos que atendem nas equipes de Saúde da Família nos postos da cidade do Planalto Norte. A preocupação, segundo a secretária de Saúde de Mafra, Jaqueline Previatti Veiga, é com a descontinuidade do programa. "Essa possibilidade de termos 100% de cobertura [da atenção básica] só se deu por conta do programa Mais Médicos. Sem o programa, os municípios não têm como tocar a atenção básica sozinhos. A partir da conquista do programa que conseguimos estruturar a atenção básica. E isso tudo vai retroceder, é o caos. Se a gente não conseguir a reposição desses médicos nos municípios vai ficar complexa a atenção primária", afirma.

Joinville é o segundo município catarinense com maior número de médicos cubanos: 11. Seguido por Navegantes e Içara, com nove cada.

Região Noroeste

Segundo informações do Programa Mais Médicos, São Lourenço do Oeste tem dois médicos cubanos, Jupiá um, Campo Erê dois e União do Oeste um.

O que é o Programa Mais Médicos

O Programa Mais Médicos (PMM) é parte de um esforço do governo federal para levar mais médicos para regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais. Criado em 2013, prevê ainda novas vagas de graduação e residência médica para qualificar a formação dos profissionais.