Tenente de Xanxerê acompanha esquadrão antibomba nos Jogos Rio 2016

Policial
Xanxerê | 03/08/2016 | 15:16

Informações: Tudo sobre Xanxerê e Agência Brasil
Foto: Arquivo pessoal

A dois dias da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a segurança em locais públicos em torno dos espaços que acontecerão os jogos começa a se intensificar. Está na cidade sede dos jogos o tenente do Corpo de Bombeiros de Xanxerê, Alan Cielusinski, com o cão Tchak. Desde que assumiu a coordenação do Canil da Força Nacional, cães de faro de entorpecentes fazem a varredura em todos os locais.

A operação de segurança dos Jogos Rio 2016 consiste em prevenir ações terroristas ou de sabotagem de qualquer natureza, ações violentas praticadas durante manifestações sociais, criminalidade e violência urbana, comprometimento do sistema de mobilidade urbana, comprometimento da saúde coletiva, comprometimento dos serviços essenciais, ataques cibernéticos, fenômenos naturais e incidentes e catástrofes.

Trabalho no Rio de Janeiro

O tenente salienta que nestes últimos dias que antecedem os inícios dos jogos há muitos militares nas ruas, inclusive tem pistas exclusivas para veículos oficiais do evento e de segurança, o que tem facilitado o acesso aos locais privados.

"Ontem (terça) estávamos no estádio do Maracanã realizando um reconhecimento dos locais onde empregaremos os cães na cerimônia de abertura que será na sexta. No geral é um volume de trabalho nos locais de eventos impressionante, todos os protocolos de segurança estão sendo acionados. Hoje (quarta) estamos fazendo a varredura em locais de competição, que só são liberados após o esquadrão antibombas, juntamente com os cães, fazer a varredura", explica.

A operação de segurança e defesa para a Olimpíada Rio 2016 conta com 88 mil agentes da segurança pública e das Forças Armadas. No eixo da segurança pública, agentes das polícias Federal (PF), Rodoviária Federal, Militar e Civil e da Força Nacional, entre outros, cuidam do policiamento de áreas estratégicas como transportes públicos, aeroportos, pontos turísticos, o entorno de hotéis, centros de treinamentos das delegações, campos oficiais de treinamento, estádios e locais de competições. Esses agentes também vão atuar em manifestações, briga entre torcedores e escolta de delegações e autoridades.

Representantes da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública, Polícia Militar, Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros, da CET-Rio e Guarda Municipal, além da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e das Forças Armadas vão trabalhar em conjunto no Centro Integrado de Comando e Controle. O plano operacional vai até 18 de setembro, data final dos Jogos Paralímpicos.

Cooperação internacional

Para reforçar a segurança, policiais estrangeiros estarão no Brasil. Mais de 250 policiais de 55 países vão trabalhar em Brasília e no Rio de Janeiro. Parte deles vai atuar no Centro de Cooperação Policial Internacional, chefiado pela Polícia Federal.

Os policiais estrangeiros poderão verificar antecedentes criminais e checar a autenticidade de documentos dos torcedores. Também vão ter a função de intérpretes, trabalhar desarmados e serão supervisionados pela PF.

Investimento

Para os Jogos Rio 2016, o Ministério da Justiça está investindo R$ 350 milhões em segurança, que foram empregados na aquisição de equipamentos, na capacitação de policiais, bombeiros e guardas municipais, na ampliação do sistema de monitoramento, entre outras ações.

O Ministério da Defesa alocou R$ 854,4 milhões, no período de 2014 a 2016, para a preparação e operação das tropas militares nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. No Rio, cerca de 22 mil militares vão fazer a defesa e segurança dos Jogos.