Vendas têm retração no comércio lourenciano, segundo Acislo

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São Lourenço do Oeste | 26/10/2015 | 14:03

Informações e foto: Acislo

A Associação Empresarial de São Lourenço do Oeste (Acislo), através da gerência executiva, tem realizado o índice de vendas e de desemprego no comércio da cidade. Feito com 12 setores, o objetivo do levantamento destes dados atende um pedido dos comerciantes, pois são informações que não se tinham até então no município. Conforme o gerente executivo da Acislo, Gilberto Wohlfarth Junior, os entrevistados reclamam que o movimento este ano não está bom, apesar de que em alguns setores houve melhora em setembro.

Os dados mostram que no mês de setembro houve retração nas vendas de 4% na média geral com base no mês de agosto de 2015. Ainda segundo o levantamento, o setor que mais sentiu os efeitos da recessão foi o de materiais de construção, com retração de 35,5% na média dos entrevistados em setembro. Numa comparação com o mesmo mês de 2014, as vendas apresentaram uma queda de 7%, sendo a construção civil o principal setor na queda, com 28,7%.

Sobre o número de empregos, São Lourenço do Oeste teve crescimento de 3,66% no geral, comparando setembro com agosto deste ano.

Desemprego

Conforme informações da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio), a taxa de desemprego brasileira foi estimada em 7,6% em setembro, mesmo resultado do mês anterior. Este é o pior resultado para meses de setembro desde 2009. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que engloba seis regiões metropolitanas: Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, a taxa subiu 2,7 pontos percentuais (passou de 4,9% para 7,6%).

Segundo dados do Governo do Estado, Santa Catarina registrou, pela segunda vez consecutiva neste ano, a menor taxa de desemprego no trimestre entre os estados do Brasil, com 3,9%. O número é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada na semana passada. A média nacional de desocupados foi de 8,3%, o que equivale a 8,35 milhões de pessoas sem emprego. A pesquisa contempla 3.464 municípios e considera todas as formas de inserção no mercado – inclusive empregos informais e no serviço público.