Autor: Angela Maria Curioletti
Foto: Arquivo/Minutta

O Portal Minutta entrevistou o presidente da Associação Cultural e Esportiva de Karatê (Acek) de São Lourenço do Oeste, Éderson Hermann, que falou das vitórias de 2013, das dificuldades de treinamento pela falta de tempo dos atletas, e das pretensões para 2014:

Minutta - Como presidente, qual a avaliação que você faz da Acek em 2013?
Éderson - Foi um ano de bastante trabalho, treinamento e conquistas. Novamente a Acek se destacou no cenário esportivo regional e estadual, marcando, em especial, um pódio duplo a nível nacional, elevando o nome de São Lourenço do Oeste. Contamos com grandes parceiras, principalmente da diretoria, dos atletas mais velhos e do nosso Sansei professor Joelson Pereira, que resultou nestas conquistas e no fortalecimento da família Acek.

Minutta - Quais as principais competições que a Associação participou no ano?
Éderson - Anualmente temos pautado a participação em dois campeonatos regionais e os Jogos Abertos. Em 2013 a Acek participou dos regionais em Herval do Oeste/Joaçaba, onde se sagrou campeã geral, e em Itá, como vice-campeã. Nos Jogos Abertos realizados em Blumenau, a Acek ficou em 7º lugar geral, obtendo algumas colocações em 5º e 6º. O destaque de competições no ano ficou por conta da participação dos atletas Altmair Pandini (Quinho) e Francisco Paludo (Chico) na delegação catarinense que participou do Campeonato Brasileiro de Karatê realizado em Fortaleza, onde Quinho obteve o 1º lugar na categoria 50 a 55 anos e Chico obteve o 3º lugar na categoria 40 a 45 anos.

Minutta - Houve algum atleta que mais se destacou e, principalmente, colocou o nome da Acek no topo?
Éderson – Temos vários atletas de ponta, com grande nível técnico, contudo, por se tratar de um esporte amador a falta de tempo, em razão do trabalho, estudos e outros, impossibilitam esses atletas a treinarem com maior intensidade e até mesmo a disputar competições mais distantes. Sem dúvida 2013 ficou marcado pela conquista dos atletas Quinho Pandini e Chico Paludo no Campeonato Brasileiro de Karatê, disputados nos meses de julho (fase região Sul) e agosto (fase nacional).

Minutta - Quais as metas da Associação para 2014?
Éderson – A diretoria, juntamente com o diretor técnico professor Joelson, estará na constante motivação da prática esportiva, em especial da modalidade de karatê, que alia condicionamento físico e mental a construção do caráter e da ética, repassa princípios morais para uma perfeita vida em harmonia, seja interiormente, seja com a sociedade. No que se refere as competições, será dada continuidade ao cronograma de competições em representação ao município e a preparação constante dos atletas para essas disputas, que também objetiva elevar o nome de São Lourenço do Oeste. Procuraremos ampliar a parceria com o governo municipal, bem como buscar novos parceiros na iniciativa privada como forma de apoiar a modalidade para auxiliar alguns atletas quando da participação em competições.

Minutta - Há alguma competição importante que vocês estejam trabalhando para curto prazo?
Éderson – Como dito, por ser esporte amador e os próprios atletas investem em seu treinamento, e a participação em competições demanda custos, onde muitos atletas não conseguem dispor de tempo, quando forem exigidos vários dias para a participação o foco será as competições regionais de um dia, e os Jogos Abertos de Santa Catarina. Contudo, caso haja oportunidade de alguns atletas participarem de outras competições de destaque maior, estaremos buscando parcerias para essa participação, uma vez que a Acek prepara muito bem seus atletas para essas disputas.

Minutta - Quantos alunos participam da Acek hoje?
Éderson – A Acek possui cerca de 120 praticantes de karatê. Os treinamentos são realizados em diversos dias da semana nos turnos matutino, vespertino e noturno. A faixa etária está entre 2 e 70 anos. As aulas/treinamentos acontecem com grupos que variam entre os 2 e 7 anos, 8 e 12 anos, 12 e 16 anos e adultos. Vale destacar que temos praticantes de karatê atuantes desde o início da modalidade em São Lourenço do Oeste, já há quase 30 anos.