Autor: Nelson Júnior/Diário do Sudoeste
Foto: Maya Diaz/Arquivo
O cabeleireiro William Tiago Popiel tirou seu macacão com um sorriso no rosto, alguns minutos depois de ter saltado de um avião e descido lentamente de paraquedas até o gramado do aeroporto municipal de Pato Branco. “Simplesmente não consigo descrever. É sensacional”, disse.
Popiel havia saltado pela primeira vez assim como várias outras pessoas que participaram de um curso de paraquedismo, promovido no último fim de semana, pelo Clube Pato Loco. O cabeleireiro se diz viciado em adrenalina, motivo que o levou a buscar a prática do esporte.
Entre os participantes havia quem quisesse se tornar um paraquedista e realizar saltos individuais, paraquedistas experientes e também quem buscava apenas sentir a queda livre pelo menos uma vez, sensação proporcionada em saltos duplos acompanhados de instrutores do clube. “Saltar de um avião, sentir a liberdade da queda livre é o sonho de muita gente. Por isso tantas pessoas procuram o paraquedismo, seja para se tornar um atleta ou para saltar pelo menos uma vez”, conta Junior Aver, instrutor de paraquedismo.
Segundo ele, mais de 30 pessoas procuraram o grupo com intenção de participar do evento, mas cerca de 12 saltos duplos estavam programados para o fim de semana. O grupo Pato Loco ficou vários meses sem organizar eventos frequentes no município. O motivo seria a falta de uma aeronave, problema solucionado recentemente, explicou Marcos Macagnan, instrutor do clube.
Segundo ele os alunos do curso participaram de instruções na última sexta-feira (6) e no sábado (7), quando também começaram os primeiros saltos. Participaram do encontro atletas e alunos de Pato Branco, Dois Vizinhos, São Miguel do Oeste/SC e outros municípios.