Autor e Foto: Marcelo Coan

Com a matriz instalada em São Lourenço do Oeste e com outras sete filiais distribuídas pela região, no mês de julho a Cooperativa Agropecuária São Lourenço (Caslo) iniciou a execução de um novo projeto que promete ser a modernização no processo de recebimento de grãos. As obras acontecem na área industrial da comunidade São Paulinho, nas margens da SC-157.

Segundo o presidente da cooperativa, Valentin Casagrande de Macedo, o projeto prevê o recebimento da safra de grãos, especialmente milho e soja da região. Por isso, os investimentos contemplam a transferência dos silos que já existem — mas que estão localizados hoje na avenida Brasil — e construção nova da casa das máquinas (moegas, secador, “tombador” e máquinas de pré-limpeza), além de outras ações. Ele explicou que neste processo alguns equipamentos da atual estrutura devem ser usados, por exemplo, os dois silos, alguns elevadores e máquinas que apresentam boas condições de uso.

Macedo falou que o investimento é necessário, pois a atual estrutura de recebimento de grãos é frágil para a demanda existente. Ele contou que a unidade em uso foi construída a cerca de 40 anos para atender a realidade daquela época, ou seja, onde a colheita da safra era feita manualmente. “Hoje com máquinas, em 30 dias toda a safra é colhida. Estamos prevendo esta realidade”, garantiu ele.

Com investimento total que chega à casa dos R$ 3,5 milhões, o presidente da Cooperativa disse que a nova filial terá condições de receber e secar mais de 20 mil sacas de milho por dia.

Agilidade

Diferente de hoje, a nova unidade de recebimento de grãos terá condições de, ao mesmo tempo, efetuar a descarga de quatro caminhões. Além disso, a existência de um “tombador” (equipamento que inclina o caminhão e faz com que todo o produto seja descarregado pela parte traseira) possibilitará a descarga em no máximo três minutos.

Atual estrutura

Mesmo que a parte de recebimento de grãos seja transferida para a nova filial, em São Paulinho, Macedo esclareceu que toda a parte administrativa permanecerá onde está instalada hoje. Já a parte do armazém, que deve permanecer onde está, existe a previsão para que seja transferida, num futuro próximo, para a nova filial. “Nossos armazéns estão sucateados e velhos, mas nós não vamos reformar para permanecer onde está. Esta parte [de armazéns] será transferida aos poucos para a área nova”, adiantou.

Previsão

Conforme Macedo, as empresas que trabalham no projeto apresentaram um cronograma de trabalho e a previsão é que as obras sejam concluídas no mês de janeiro, já levando em consideração a questão climática, que pode interferir nos trabalhos.

Na avaliação do presidente da Caslo, os trabalhos estão fluindo conforme o previsto. Ele lembrou também que todos os serviços necessários já estão contratados.

Acesso

Sobre o acesso, já que a nova unidade está localizada às margens da SC-157, Macedo disse que além da Cooperativa existem outras empresas instaladas ou que estão se instalado no distrito industrial. Ele falou que existe um pedido — feito logo após o município doar o terreno para a cooperativa — que prevê a construção de um trevo. “Estivemos com [consultor de Gestão de Infraestrutura do Estado] João Carlos Ecker e ele mesmo nos garantiu que este trevo está contemplado e deve ser instalado no momento que houver a reforma do asfalto”, finalizou.