Informações e foto: Marcilei Rossi/Diário do Sudoeste
A proposta salarial feita pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde (Ciruspar) do Sudoeste do Paraná, que administra o Samu, foi recusada pelos condutores de ambulâncias. Segundo o presidente em exercício do Sindicato dos Motoristas, Condutores de Veículos Rodoviários Urbanos e em Geral, Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Pato Branco (Sintropab), Gervásio Antônio Fritzen, a proposta apresentada pelo Consórcio era de reajuste para R$ 1,4 mil em março de 2017 e R$ 250 de auxílio alimentação.
"A categoria entende que o reajuste de R$ 1,4 mil deve acontecer este ano e não somente no próximo orçamento, como é a proposta do Ciruspar", afirma Fritzen, apontando que nesta terça-feira (5), às 19h, deve se iniciar a greve dos condutores de ambulâncias do Samu Sudoeste. O sindicalista também comentou que o serviço será mantido em 50%, o que deixará uma frota de oito ambulâncias paradas e o mesmo número em atendimento.
O presidente do Ciruspar, Hélio Alves, afirmou que somente na quarta-feira (6) vai se pronunciar. A cautela de Alves é justificada pelo fato de que o consórcio ainda não foi notificado da decisão das assembleias realizadas na região.
Propostas
O ponto que vem sendo o de maior conflito entre a categoria e o consórcio é o valor do piso. A proposta do Ciruspar foi de R$ 1,4 mil no orçamento de 2017. Atualmente condutores e técnicos recebem R$ 1.209,62 como salário e os condutores possuem abono de R$ 133,30, que não é repassado aos técnicos.
Com relação ao auxílio alimentação, o montante repassado atualmente aos condutores do Samu Sudoeste é de R$ 239,20, já a proposta apresentada entregue no sábado (2) pelos gestores do serviço foi de R$ 250.