Coordenadores e instrutores discutem programas para agronegócio

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São Lourenço do Oeste | 07/04/2015 | 08:50

Informações e foto: Sicoob Noroeste

Nesta segunda-feira (6), em São Lourenço do Oeste, líderes cooperativistas, Sebrae, coordenadores e instrutores dos programas D’Olho da Qualidade Rural e Qualidade Total Rural (QTR) estiveram reunidos no Auditório Celso Deon Lazzarotto, no Sicoob Noroeste. O objetivo do encontro era avaliar e discutir os próximos passos e os melhores exemplos que estão sendo desenvolvidos para a concretizar o Encadeamento Produtivo.

Junto com os parceiros, o Sebrae utiliza este tipo de avaliação para poder direcionar, ajustar e otimizar recursos e investimentos nos programas de capacitação.

Segundo o coordenador regional Oeste do Sebrae, Enio Albérto Parmeggiani, quando se fala em suínos, aves e leite é preciso enxergar três cadeias produtivas distintas que precisam ser competitivas, gerem resultado e inserção no mercado nacional e internacional.

Parmeggiani lembrou que os resultados não são obtidos de graça. Ele contou que há um histórico de 17 para 18 anos de treinamento e capacitação dos produtores. Nisso ele cita os programas D’Olho e QTR. “Estamos vendo os resultados consistentes que nos permitem dar passos mais arrojados”. A intenção é tornar a produção reconhecida nacionalmente e internacionalmente, mas também competitiva.

Conforme o coordenador regional Oeste do Sebrae, o foco até o momento era capacitar quem produzia a matéria prima, ou seja, o leite, a ave e o suíno. Agora, com o Encadeamento Produtivo, o objetivo é envolver também as empresas do setor secundário (indústrias, comércios e prestadores de serviços).

Vice-presidente da Central Aurora, Neivor Canton disse que os desafios são grandes. Segundo ele, hoje a competitividade não é mais entre vizinhos, mas sim com o mercado internacional. Na opinião dele, o empresário rural precisa entender que a parte técnica é fundamental, mas também que eles podem produzir e competir com o mercado exterior.

Artêmio José Flach, presidente do conselho de administração do Sicoob Noroeste – um dos parceiros nos programas e anfitrião do evento – afirma que esse trabalho faz a diferença. Segundo ele, são visíveis as mudanças nas propriedades após a participação. Além da transformação no dia a dia, Flach enxerga nisso a perenidade e a possibilidade de competitividade do setor agropecuário.

Novidades

Além da inserção do setor secundário nos programas de capacitação, Parmeggiani adiantou que no mês de julho as melhores empresas rurais serão premiadas com o troféu Aury Luiz Bodanese. Trata-se do prêmio empreendedor rural cooperativista. “Estamos elevando a outro patamar os nossos empreendedores rurais”, disse ele ao lembrar que a primeira etapa será nas cooperativas singulares. Depois, num segundo momento, as empresas rurais com os melhores indicadores de desempenho seguem para uma etapa da Central Aurora. “Nós entendemos que isso estimula a evolução e a melhoria da gestão dos negócios rurais”.