Autor: Dayanne do Nascimento/Diário do Sudoeste
Foto: Arnoldo Weise
A Escola Básica Municipal São Lourenço, localizada no bairro São Francisco, está interditada desde o dia 6 de março. A medida teve que ser tomada depois que os funcionários identificaram problemas como rachaduras no teto de algumas salas de aula.
De acordo com a secretária de Educação, Lucia Iliane da Costa, foram encontradas rachaduras na parte das vigas — que se encontram no teto do segundo piso — em quatro salas de aula.
A equipe de engenharia da prefeitura foi chamada para verificar o problema e, após análise do local, a princípio interditou quatro salas de aula. Contudo, a Secretaria de Educação achou prudente realizar também um laudo técnico, o qual foi feito na última quinta-feira pelo departamento de Engenharia Civil do Laboratório de Materiais de Construção da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), campus Pato Branco, através do engenheiro civil e professor da UTFPR, Mario Arlindo Paz Irrigaray.
No laudo, o engenheiro sugeriu que, além do reforço imediato na estrutura do prédio onde há as rachaduras, também seja trocada a parte elétrica da escola, na qual a fiação está colocada sobre a laje e apresenta risco de curto circuito e até o surgimento de um incêndio, já que a estrutura da cobertura é de madeira. Além disso, ele orientou que a escola fosse toda isolada e os alunos remanejados o quanto antes para outro local, já que a condição do prédio oferece risco.
Remanejamento dos alunos
Devido a interdição da escola, a secretária informou que partir desta terça-feira (11) os mais de 300 alunos começaram a frequentar as aulas no campus da Unochapecó, que fica ao lado da EBM São Lourenço, e aceitou emprestar dez salas de aulas até que o problema seja corrigido. Ela informou que na sexta-feira (7) e na segunda-feira (10) os alunos não tiveram aula, sendo dispensados para que a equipe pudesse fazer a mudança até a Unochapecó de alguns materiais necessários para as aulas.
A secretária também explicou que como não há previsão de quando os alunos poderão retornar à escola. Para evitar que eles tenham que ir até o prédio para fazer o lanche, foi adaptado na faculdade um espaço para a alimentação. A única parte da escola que continuará sendo usada pelos alunos será o ginásio de esportes, que não está comprometido.