Estado divulga boletim sobre situação da dengue, chikungunya e zika

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Florianópolis | 07/01/2016 | 10:26

Informações: Governo do Estado
Foto: Reprodução

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) informa que de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2015 foram notificados 11.263 casos de dengue em Santa Catarina. Desses, 3.605 (32%) foram confirmados (2.370 por critério laboratorial e 1.235 por clínico-epidemiológico), 6.572 (58%) foram descartados e 1.086 (10%) casos suspeitos estão em investigação.

Do total de casos confirmados, 3.276 (91%) são autóctones (transmissão dentro do Estado), 268 (7%) são importados (transmissão fora do Estado) e 61 (2%) estão em investigação para definição do local provável de transmissão.

Em relação ao boletim anterior (publicado no dia 16 de dezembro), foram confirmados mais nove casos de dengue, três autóctones (com residência nos municípios de Itajaí, Bom Jesus do Oeste e Galvão), cinco importados e um em investigação do local provável de infecção.

O acompanhamento dos casos mostra que entre os dias 15 e 21 de março registrou-se o maior número de casos autóctones confirmados (309), seguido pela semana entre os dias 05 a 11 de abril, com 293 casos autóctones confirmados. A partir do dia 12 de abril verifica-se uma diminuição no número de casos notificados, com tendência de redução dos casos confirmados nas semanas seguintes.

Ressalta-se que as ações de controle vetorial devem ser mantidas ao longo do ano, pois apesar da redução de casos, há ovos do mosquito transmissor no ambiente aguardando condições propícias para se desenvolverem.

Em Santa Catarina, até o dia 31 de dezembro, foram identificados 7.244 focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, em 117 municípios. Existem 28 municípios considerados infestados pelo mosquito: Anchieta, Balneário Camboriú, Chapecó, Cordilheira Alta, Coronel Freitas, Coronel Martins, Cunha Porã, Florianópolis, Guaraciaba, Guarujá do Sul, Itajaí, Itapema, Joinville, Maravilha, Nova Itaberaba, Novo Horizonte, Palmitos, Passo de Torres, Pinhalzinho, Planalto Alegre, Princesa, São Bernardino, São Lourenço do Oeste, São Miguel do Oeste, Serra Alta, União do Oeste, Xanxerê e Xaxim. A definição de infestação é realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos.

A dengue é uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. É transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado. Os sintomas da dengue são: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor retro-orbital (atrás dos olhos), e manchas vermelhas na pele.

Pessoas que estiveram nos últimos 14 dias numa cidade com presença do Aedes aegypti ou com transmissão da dengue e apresentar os sintomas citados devem procurar uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento adequado.

Febre de chikungunya

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) informa que em 2015, até o dia 31 de dezembro, foram notificados 91 casos de febre do chikungunya, dos quais três foram confirmados. Desses, dois foram importados da Bahia e um caso foi autóctone do município de Itajaí. Em relação ao último boletim, divulgado em 16 de dezembro, nenhum caso novo de febre do chikungunya foi detectado neste período.

Febre do zika vírus

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica informa que de 20 de outubro (quando a vigilância foi implantada) até 31 de dezembro de 2015 foram notificados 68 casos suspeitos de febre do zika vírus em Santa Catarina. Destes, oito foram confirmados, 33 foram descartados e 27 permanecem em investigação.

Todos os casos confirmados são importados e foram confirmados pelo critério clínico-epidemiológico (após diagnóstico diferencial negativo para dengue, sarampo, rubéola e parvovírus). Estes casos foram identificados em Laguna, Florianópolis, Bombinhas, Gaspar e Pomerode, e o provável local de infecção foram os estados do Maranhão, Bahia, Pará, Paraíba e Sergipe.