Greve de ônibus prejudica empresas e moradores na Grande Florianópolis

Geral
Florianópolis | 01/06/2016 | 17:08

Informações e foto: Facisc
Foto: ND Online

O dia amanheceu sem ônibus circulando nas ruas da Grande Florianópolis. Funcionários do transporte público da Capital continuaram com a greve nesta quarta-feira (1º), prejudicando a população mais uma vez.

O Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Urbano de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb) reivindica um aumento equivalente ao valor do Índice Nacional do Preço ao Consumidor (INPC) de 9,83%, mais 5%. Também pedem um aumento no vale alimentação, de R$ 580 para R$ 725, entre outros itens. O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis (Setuf), que recusou a proposta do Sintraturb na segunda-feira (29), afirma estar aberto para negociar.

Outras reuniões serão realizadas nesta quarta (1º) para decidir o fim desse impasse, que deixa a população na mão desde terça-feira (31).

Com a paralisação do transporte público, os prejuízos já começam a aparecer. A diretora da CDL-SJ e empresária, Cíntia Pieri, diz que “nenhum colaborador faltou porque fomos buscar, mas o movimento na loja caiu bastante. Já é ruim por ser fim do mês, as pessoas começam a comprar depois do dia 5, ainda temos que enfrentar essa greve. Pelo menos 20% do movimento caiu ontem.”

O presidente da Aemflo e CDL-SJ, Marcos Souza, lamenta a situação tanto para as empresas quanto para os moradores da Grande Florianópolis. “Não bastasse a crise na economia que assola o Brasil, as empresas ainda acarretam mais prejuízos e a população não consegue comparecer aos seus compromissos. Espero que as classes trabalhadora e patronal entrem em acordo o mais breve possível para o bem de todos”, afirma.