Informações: NSC
Foto: Gazeta do Povo
O senador Jorge Seif (PL-SC) enfrenta nesta quinta-feira (4) o julgamento do pedido de cassação do mandato. A sessão ocorre no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em Brasília (DF) a partir das 10h. Seif é alvo de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), por acusações de abuso de poder econômico durante as eleições de 2022.
O julgamento será votado pela corte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que é composta por sete magistrados, sendo três membros do Supremo Tribunal Federal (STF), três membros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e dois ministros indicados pelo STF. São eles: Alexandre de Moraes (presidente); Cármen Lúcia Antunes Rocha (vice-presidente); Kassio Nunes Marques; Raul Araújo Filho; Maria Isabel Diniz Gallotti Rodrigues; André Ramos Tavares e Floriano Peixoto de Azevedo Marques Neto. O ministro Floriano Marques é o relator do pedido de cassação, e deve ser o primeiro a votar nesta quinta-feira.
Entre outubro e novembro de 2023, o pedido de cassação do mandato de Seif já passou pelo julgamento do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), que decidiu, por 7 votos a 0, rejeitar o pedido e manter o senador no cargo.
Quem apresentou as acusações contra o político no último ano foi a coligação Bora Trabalhar, que reuniu os partidos PSD, União Brasil e Patriota nas eleições de 2022. Depois da negativa do TRE-SC, a sigla recorreu para a instância superior, e o processo subiu para Brasília, indo ao TSE.
Entre as acusações estão de que um helicóptero teria sido cedido por um empresário da construção civil durante a campanha, que a estrutura da rede de lojas Havan teria sido utilizada, com interferência direta de Luciano Hang, além de financiamento de propaganda eleitoral por parte de um sindicato patronal do setor calçadista, por participação em um evento.
Seif não é o único alvo da ação, que mira também os dois suplentes da chapa, Hermes Klann e Adrian Rogers Censi, e os empresários supostamente envolvidos, Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, e Almir Manoel Atanázio dos Santos, então presidente do Sindicato das Indústrias de Calçados de São João Batista. Caso Seif seja condenado, ele pode perder o mandato e ficar inelegível por um período de oito anos.
