Lourenciano assume a presidência do Sindicato dos Bancários de Chapecó e Região

Geral
Chapecó | 01/06/2016 | 14:36

Autor: Marcelo Coan
Fotos: Seeb Chapecó

Na noite desta terça-feira (31), a nova diretoria do Sindicato dos Bancários de Chapecó e Região (Seeb Chapecó) tomou posse para o mandato 2016/2019. O evento foi realizado na sede da entidade, em Chapecó.

A partir de agora, a entidade, que representa cerca de 1,2 mil bancários de 30 municípios da região, será comandada por Luiz Angelo Coan, que na chapa “Luta, Renovação e Unidade” obteve a aprovação de 98,5% dos que estavam aptos a votar na eleição.

Luiz Angelo Coan é natural de São Lourenço do Oeste e bancário da Caixa Econômica há cinco anos. Atuou nas cidades de Xaxim e Chapecó. Atualmente atuava como caixa executivo na agência Condá, em Chapecó, onde também era delegado sindical da unidade. Está em fase de conclusão do curso de Ciências Econômicas pela Unochapecó.

Sindicato

Segundo Coan, o Seeb Chapecó é o segundo maior sindicato dos Bancários em Santa Catarina em número de sindicalizados. “Nosso sindicato compreende muitas das maiores cidades do Oeste catarinense. Entre elas Chapecó, Xaxim, Xanxerê, Marema, Abelardo Luz, Ipuaçu, São Domingos, Galvão, São Lourenço do Oeste, Quilombo, Coronel Freitas, Nova Itaberaba, Nova Erechim, União do Oeste, Pinhalzinho, Saudades, Modelo, Serra Alta, Caxambú do Sul, Águas de Chapecó, São Carlos e Palmitos."

Embora o sentimento seja de orgulho, o novo presidente afirma que representar um sindicato com a história do Seeb Chapecó – que é conhecido com a casa da democracia no município – é também um sentimento de desafio e de responsabilidade, já que a entidade representa pouco mais de 1,2 mil bancários e que os serviços por eles prestados se estendem à praticamente toda população de uma maneira ou de outra.

Coan falou que, apesar da turbulência, especialmente do ponto de vista político e econômico que impacta diretamente na vida dos trabalhadores, o maior legado que gostaria de deixar seria o de que não houvesse retrocessos sociais e trabalhistas. “Assegurar a continuidade do papel dos bancos públicos é fundamental para que o país continue avançando nas questões de distribuição de renda e de melhoria de vida dos brasileiros”, justifica.

Bandeiras

Entre as principais propostas e reivindicações, o novo presidente destaca o trabalho de base sindical. Segundo ele, a ideia é manter as visitas mensais às agências bem como a campanha permanente de sindicalização. Além disso, valorizar o papel do delegado sindical, que é o bancário eleito pelos seus colegas para representá-los dentro do próprio ambiente de trabalho, com envolvimento e participação nas atividades do sindicato.

Na área da comunicação, pretende dar continuidade e melhorar a Folha Bancária – jornal de comunicação e informes com os bancários. “Sabemos da necessidade de investir em comunicação alternativa, bem como o uso das redes sociais e a importância de ouvir a sociedade e a categoria como um todo”, observa.

Deixou claro que os convênios já existentes com farmácias, médicos, dentistas, óticas que concedem descontos aos bancários e seus familiares serão mantidos. “Sob o aspecto jurídico, atualmente o sindicato já conta com assessoria jurídica e nós iremos mantê-la, além de sempre divulgar as decisões judiciais favoráveis e de interesse da categoria bancária."

No campo da saúde, Coan disse que é dever do sindicato orientar a categoria sobre os sintomas das doenças do trabalho, os direitos das vítimas de doenças ocupacionais e a importância da prevenção e intervir, quando necessário, nos órgãos superiores. “Nossa chapa reafirma o compromisso de combater o assédio moral praticado pelos bancos e denunciar práticas abusivas na cobrança de venda de produtos."

Campanha salarial

“Na campanha salarial, nosso objetivo é motivar a participação sindical dos colegas bancários e mobilizar a categoria nas campanhas”, diz ele afirmando que o sindicato pretende participar dos eventos estaduais e nacionais preparatórios à campanha salarial como ocorrerá no próximo fim de semana em Florianópolis. “Nós iremos participar das mesas de negociação sempre que houver essa possibilidade”, adianta.

Coan disse ainda que as bandeiras gerais, juntamente com a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e demais centrais, é lutar contra a reforma da previdência – idade mínima para a aposentadoria – e por uma tabela mais justa de incidência de imposto de renda. Promete ter um cuidado especial contra a PL 555 (Caixa 100% pública) e a terceirização nas atividades afins.