Moradores protestam na SC-157 por mais segurança no acesso de loteamentos

Geral
São Lourenço do Oeste | 19/05/2015 | 19:05

Autor e fotos: Angela Maria Curioletti

Com o aval da Polícia Militar Rodoviária e de forma pacífica, moradores dos loteamentos Livi e Wolfart protestaram no fim da tarde desta terça (19) trancando parte da SC-157, em São Lourenço do Oeste. O pedido deles é por mais segurança na via e principalmente nos acessos de ambos os bairros. A rodovia ficou fechada nos dois sentidos por meia hora.

O presidente da Associação de Moradores Wolfart e Livi, Lilo Batistella, comenta que esta foi a forma encontrada pelos moradores de chamar a atenção das outras pessoas e das autoridades competentes para que façam algo em prol dos que entram e saem dos loteamentos todos os dias.

Os pedidos são por redutores de velocidade, faixas de pedestres e melhor acesso aos loteamentos. Batistella comenta que os proprietários de empresas que ficam às margens da rodovia também manifestaram apoio, pois padecem do mesmo problema.

Moradores

Pablo Sartori é morador do loteamento Wolfart, onde o único acesso fica ao lado do pátio de um posto de combustível. Ele conta que tanto carros pequenos quanto caminhões saem muito apressados do posto, já em alta velocidade para entrarem logo na SC-157. Outro problema é à noite. “Também fica difícil, pois muitos motoristas estacionam os caminhões para dormir e acabam trancando a passagem ao loteamento”, diz.
Meses atrás, os moradores até podiam utilizar um segundo acesso, mas que foi trancando pelo governo municipal que alegou “falta de segurança”.

Empresários

O presidente da Associação Empresarial de São Lourenço do Oeste (Acislo), Jandir Bortoluzzi, esteve na manifestação e achou uma forma justa de protestar. Para ele, redutores de velocidade já seria um bom caminho, mas o que falta mesmo é sinalização. “Há um trevo logo ao lado dos loteamentos em que não há possibilidade de se fazer o retorno. Para quem não mora na cidade, fica difícil de achar o caminho, o que já aconteceu muitas vezes”, salienta.