Mormo atrapalhou, mas patronagem do CTG diz que evento foi bom

Geral
São Lourenço do Oeste | 11/05/2015 | 11:47

Autor e foto: Marcelo Coan

Bota, bombacha, tiro de laço, gineteada e um bom fandango. Foi assim nos três dias do 27° Rodeio Crioulo do CTG Amizade sem Fronteiras de São Lourenço do Oeste. Apesar de a chuva ter trazido o frio, apaixonados pelo tradicionalismo e rodeio começaram a chegar ao fim da tarde de sexta-feira (8) e só arredaram o pé no fim da tarde de domingo (10).

Pedro Girardi, patrão do CTG Amizade Sem Fronteiras, disse que alguns transtornos aconteceram durante a organização do evento (alteração de data e de conjunto), mas “podemos dizer que a missão foi cumprida”. Ele reconhece que o foco de Mormo no Estado reduziu o número de laçadores, entretanto, afirma que houve uma boa participação. “Nós estávamos preparados para isso”, conta ele.

Girardi lembrou que o rodeio foi iniciado na sexta-feira com a prova de tiro de laço. No sábado (9), com provas do troféu cidade, laço individual, laço guri e prendinha, o público acompanhou disputas acirradas. “A noite foi de derramar pelas berradas com o fandango dos Os Bertussi”. No domingo, o público marcou presença e assistiu provas de laço e gineteadas. Famílias inteiras, muitas a caráter, passaram a tarde no CTG.

De acordo com o patrão, a organização está ciente que o evento poderia ter sido maior, contudo, está contente com o resultado devido as condições. “A gente precisa se adaptar conforme a ocasião”, disse ele.

Participação

Mesmo com a baixa participação, a organização contabilizou cerca de 200 laçadores durante os três dias de provas. Girardi afirma que é um número razoavelmente bom. Em anos anteriores esse número chegou a casa de 300 a 350.