Orçamento Regionalizado é debatido na Câmara Municipal de São Lourenço do Oeste

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São Lourenço do Oeste | 03/05/2016 | 17:20

Autor e foto: Marcelo Coan

Para explanar sobre o Orçamento Estadual da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), esteve na Câmara Municipal de São Lourenço do Oeste, nesta terça-feira (3), o coordenador do Orçamento, Adilor Guglielmi, o Dóia. A conversa, que também contou com a presença do secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de São Lourenço do Oeste, Walmor José Pederssetti, reuniu vereadores, prefeitos e secretários da região.

A reunião técnica discorreu sobre os procedimentos para a escolha das prioridades regionais para a reunião do orçamento, que neste ano será realizada no dia 28 de julho, na Câmara Municipal de São Lourenço do Oeste. O objetivo do encontro foi apresentar as modificações do projeto de lei complementar que dá nova redação aos parágrafos 5º, 6º e 7º dos artigos 120, 120-A e 120-B, da Constituição do Estado.

Dóia explicou que as prioridades devem atender os interesses regionais. Disse que como o Orçamento Regionalizado deste ano deverá ser impositivo, com recursos definidos para aplicação pelo Governo do Estado, é fundamental que as obras sejam definidas tendo em vista o desenvolvimento regional. “É uma forma de orientação de como foi criado o Orçamento Regionalizado, pois nos últimos anos ele estava fugindo do foco”, disse lembrando que muitos prefeitos estavam elencando obras para as suas cidades. “Não é isso que nós queremos”, alertou.

“Não pode perder a oportunidade de elencar as obras relevantes e que atendam as necessidades dos sete municípios”, falou Dóia. Com a explanação, a ideia é que no dia 28 já exista o entendimento sobre quais são as principais demandas. “Queremos o entendimento dos sete municípios e que eles tenham o discernimento de elencar o que realmente é fundamental para a região”.

De acordo com Pederssetti, a ideia é fazer uma reunião entre todos os vereadores e prefeitos dos sete municípios antes da audiência e elencar as três prioridades. “Uma das prioridades é reformar e equipar o Hospital da Fundação. Outra seria a manutenção e reabilitação da SC-305, que está em péssimas condições”, disse ele justificando que a outra prioridade pode ser na área de segurança pública, onde entraria a construção da Unidade Prisional Avançada (UPA) ou o centro para a recuperação de menores.

Tendo em vista que com as mudanças o orçamento se torna impositivo, Pederssetti disse que se as demandas estiverem no papel, o Estado terá que cumprir. “A gente precisa ser inteligente, discutir com os prefeitos e elencar as prioridades regionais”, diz.