Paróquia São Pedro Apóstolo constrói mausoléu ao lado da igreja

Geral
Pato Branco | 07/01/2016 | 11:29

Informações: Cristina Vargas/Diário do Sudoeste
Foto: Divulgação

Quem passa pela praça Presidente Vargas, no centro de Pato Branco (PR), percebe uma movimentação
no terreno da Igreja Matriz São Pedro Apóstolo. Desde dezembro, operários trabalham na
construção de um mausoléu que vai abrigar os despojos dos freis que falecerem na paróquia, e
também as ossadas de religiosos que foram importantes para a comunidade e que estão
enterrados no cemitério do Bortot, onde é atualmente o jazigo dos frades

De acordo com o pároco, frei Olivo Marafon, a construção de um mausoléu é uma prática comum
da igreja católica desde a velha Europa, em catedrais e igrejas. “É importante ter túmulos para os
religiosos. Na nossa diocese, por exemplo, há várias igrejas que possuem mausoléus, como em
Santa Izabel D’Oeste, onde o mausoléu é dentro da igreja, e em Chopinzinho, onde foi construído
na parte da frente da igreja”, revelou.

A construção do mausoléu da Paróquia São Pedro Apóstolo, no entanto, faz parte das
comemorações do cinquentenário da construção da atual igreja matriz, festejado em 29 de junho
do ano passado. Além disso, também será uma homenagem ao frei Sérgio Hillesheim, que foi
figura importante no processo de sua construção. A data de seu nascimento completará 100 anos
no próximo dia 3 de abril – período limite para a conclusão da obra –, e, para celebrar a data, sua
ossada será transferida para o novo mausoléu, assim como a ossada do frei Florentino
Barrionuevo. Ambos estão enterrados no cemitério do Bortot.

Frei Sérgio nasceu na cidade de São Pedro de Alcântara, no dia 3 de abril de 1916, e faleceu em
2003, aos 87 anos, em Pato Branco. Seu nome de batismo era Vendelino e, segundo a Ordem
Franciscana, ingressou no seminário em 1929 e foi atuante em várias dioceses como vigário,
professor, reitor e coordenador pastoral. Frei Sérgio foi pároco na Igreja Matriz São Pedro
Apóstolo e atuou no município de 1965 a 2003, quando faleceu.
Utilidade

Frei Olivo Marafon destacou que o monumento religioso não será usado apenas para guardar os
restos mortais dos frades, mas também como local de orações e reflexões “sobre os mistérios da
dor e da morte, e as perdas da vida, que hoje em dia são tantas, já que as famílias estão tão
sofridas e destruídas pela falta de valores”. O objetivo é que os alunos da catequese e pequenos grupos de orações frequentem o local, assim como os demais membros da comunidade que desejarem utilizá-lo para preces

Segundo Olivo, a ideia é que o mausoléu fique aberto para visitações o dia todo, a exemplo da
capela São Francisco, que foi revitalizada há pouco tempo e recebe a visita de fiéis todos os dias.
Além da construção do mausoléu, o projeto prevê a reforma de todo o pátio da igreja, que
receberá bancos e paisagismo para se tornar mais agradável aos visitantes.
Fim da conversa no bate-papo