Autor: Marcelo Coan
Foto: Câmara Municipal e prefeitura de São Lourenço do Oeste
Nesta segunda-feira (24), a Câmara Municipal de São Lourenço do Oeste iniciou as discussões sobre as alterações do Plano Diretor Participativo (PDP) do município, já que a intenção é votar o projeto até o próximo dia 11. A avaliação das alterações propostas pelo Conselho da Cidade de São Lourenço do Oeste (Concislo) também acontecerá nesta terça e quarta-feira.
De acordo com o presidente do Legislativo, Walmor Jose Pederssetti, são vários pontos a serem discutidos e avaliados. “São 85 páginas”, disse ele e lembrou que são questões que envolvem mudanças, por exemplo, em loteamentos, afastamento de residências e grau de incomodidade.
Hoje, na avaliação de Pederssetti, o maior problema para as empresas é o que determina que em certos pontos da cidade não pode haver comércio. Nas construções seriam os afastamentos exigidos.
Com a presença de todos os vereadores, a intenção é que as 85 páginas de mudanças propostas sejam analisadas e discutidas pelos vereadores em três dias. “Se tudo der certo, até a próxima quarta-feira a gente vota”, adiantou Pederssetti.
Conforme o presidente do Legislativo, o objetivo é votar o projeto em tempo recorde para que a cidade não perca oportunidades. “Sabemos da necessidade e certamente o faremos o mais breve possível”.
Na avaliação de Pederssetti, com as mudanças o município ganha um fôlego a mais, pois muitas edificações estão com os projetos prontos para serem protocolados na prefeitura. Além disso, ele lembrou que existem cinco loteamentos que estão em fase de conclusão e que aguardam as mudanças do PDP.
Para o membro do Comitê Temático de Trânsito, Transporte e Mobilidade Urbana do Concislo, Roberto Casagrande, que também é empresário do ramo imobiliário, hoje não está saindo mais obras, o setor imobiliário está parando e uma crise está se instalando na cidade devido o atual modelo do Plano Diretor Participativo. “Isto [aprovação de mudanças] é uma necessidade urgente. Foram 174 fichas analisadas e discutidas com pessoas técnicas”, disse ele e justificou que as mudanças propostas irão destravar o PDP e o crescimento do município.
Casagrande reconheceu que neste momento algumas coisas não estão contempladas, contudo, numa segunda etapa haverá a possibilidade de mudança ou correção. “Aquilo que foi proposto destrava imediatamente a cidade, libera loteamentos que estão parados e a construção civil que não tem mais como aprovar projetos”, resumiu ele e lembrou que o conselho é formado por 70 membros que representam toda a comunidade do município.