Pratas da casa são importantes em um time, mas é preciso aliar com a experiência

Esporte
São Lourenço do Oeste | 19/02/2015 | 22:30

Autor e foto: Angela Maria Curioletti

O Futsal São Lourenço/Citromax, assim como muito times em todo o país, tem sua base formada por atletas da cidade, os chamados "pratas da casa". Muito disso também tem a ver com o baixo orçamento, que precisa ser dividido entre a folha de pagamento e todos os investimentos, como logística e materiais de trabalho.

O time da casa serve como uma vitrine para estes meninos, que sonham poder se tornar grandes jogadores. Em 2014, Cleimar de Lima, o Varejão, se destacou na equipe lourenciana e conseguiu uma vaga na ADHering, de Blumenau. Isso também se torna fonte de inspiração para outros jovens atletas.

Em fevereiro de 2014, Carlos Cruzetta, o Cruzetinha, acabou integrando o time do Futsal São Lourenço, através de um convite feito pela diretoria. Em um ano, o ala de 18 anos fez apenas dois jogos como profissional e contabiliza um gol. Com participações em escolinhas do município, Cruzetinha já atuou na quadra e no campo, em competições como Moleque Bom de Bola e Jesc. Para ele, a formação em um time da casa é boa, e garante que não há tratamento diferenciado entre os demais.

Como todos, Cruzetinha espera ter mais chances de sair do banco neste ano, "já estou treinando mais, tendo mais oportunidade".

Serrão, técnico do Futsal São Lourenço/Citromax, diz que a dificuldade enfrentada com os pratas da casa é a inexperiência, "chegam muito crus, imaturos". Por isso, ele frisa que a mistura de atletas é importante. Os jogadores que vem de fora carregam experiência, que passam para os mais jovens.

Competições

Na próxima semana, os lourencianos começam seu primeiro teste em busca ao título da Taça Ric Record. Será dia 25, em Xaxim.

Mas, nesta sexta-feira (20), às 17h, eles enfrentam o Marreco Futsal, de Francisco Beltrão (PR), para um amistoso, em São Lourenço do Oeste.