Projeto realiza repovoamento de alevinos no rio Uruguai

Geral
Chapecó | 26/04/2016 | 11:23

Informações: Tudo sobre Chapecó
Foto: Instituto Goio-En

A Foz do Chapecó Energia S.A., em parceria com o Instituto Goio-En e a Fundeste, realizou a soltura de mais de 500 mil alevinos. As espécies são nativas e foram soltas com o objetivo de estabelecer um equilíbrio no ecossistema aquático do rio Uruguai e afluentes.

Entre os meses de novembro de 2015 e janeiro de 2016, o processo reprodutivo foi realizado na Unidade do Projeto Piraqué do Instituto Goio-En, que visa a preservação dos peixes migradores do rio Uruguai, em Águas de Chapecó. Foram produzidas larvas das espécies curimbatá (Prochilodus lineatus) e dourado (Salminus brasiliensis). Após atingirem um tamanho ideal para soltura, os alevinos foram entregues à Foz do Chapecó Energia S.A.

No total, 547.850 mil alevinos foram soltos em pontos estratégicos do município de Paial (SC). Além de colaborar com o repovoamento dos rios, a ação reafirma o compromisso da Fundeste e do Instituto Goio-En com a região. Com a soltura de alevinos na bacia do rio Uruguai, amplia-se a oferta de produto aos pescadores que dependem da atividade para o sustento.

"Este trabalho é de grande importância para preservação das espécies nativas e para o fortalecimento da piscicultura regional. A Fundeste, através do Instituto Goio-En, cumpre o seu importante papel voltado para o desenvolvimento e crescimento regional", afirma o presidente da Fundeste, Vincenzo Francesco Mastrogiacomo.

De acordo com a diretora geral do Instituto Goio-En, Rose Maria de Oliveira Mendes, o processo reprodutivo realizado pela entidade contribui para o desenvolvimento de pesquisas e tecnologias para a preservação de especies nativas do rio Uruguai.

O Projeto Piraqué, viabilizado com auxílio da Foz do Chapecó Energia S.A. e do Ministério da Pesca e Aquicultura, também concebido para ampliar o potencial regional da piscicultura, disponibiliza para venda alevinos de peixes nativos migradores da Bacia do rio Uruguai: pintado-amarelo (Pimelodus maculatus), dourado (Salminus brasiliensis), curimbatá (Prochilodus lineatus), jundiá (Rhamdia quelen), piracanjuba (Brycon orbignyanus), suruvi (Steindachneridion scriptum), surubim-pintado (Pseudoplatystoma corruscans) e piava (Leporinus obtusidens). Para saber da disponibilidade de espécies para comercialização, os interessados deverão entrar em contato com o Instituto Goio-En.​