Promotor e Acislo não querem retorno das sacolas plásticas no comércio

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São Lourenço do Oeste | 17/08/2017 | 08:31

Informações e foto: Acislo

O promotor de São Lourenço do Oeste, Eraldo Antunes, o presidente da Associação Empresarial de São Lourenço do Oeste (Acislo), Aldo Pan, e vereadores se reuniram para uma conversa na Câmara Municipal sobre a lei das sacolas plásticas. A reunião foi proposta pelo promotor e realizada após o Executivo municipal encaminhar projeto ao Legislativo pedindo a revogação da lei.

Segundo Antunes, o objetivo da conversa foi o de orientar os vereadores e explicar a preocupação em relação ao projeto que pede a revogação da lei. “Foi um luta grande durante muito tempo para criar essa consciência ecológica aqui no município de São Lourenço do Oeste”, disse ele definindo a proposta de revogação como um “grande retrocesso”. Segundo ele, São Lourenço do Oeste conseguiu avançar e servir de exemplo. Prova disso é que recentemente o deputado estadual Aldo Schneider entrou com um projeto na Assembleia Legislativa que prevê a restrição da distribuição de sacolas plásticas em todo o estado. “Ele está usando São Lourenço como exemplo de iniciativa. Nós tivemos uma posição de vanguarda”, observa o promotor.

Na avaliação do promotor, se a lei for revogada o município estará atestando que não tem capacidade de manter um projeto ecologicamente viável e nobre. De acordo com ele, não dá para retroceder apenas por que alguns líderes, empresários e uma parcela da população não se habituam a usar a sacola retornável. “Nós temos que pensar em situações futuras de melhoria do ambiente onde nós vivemos. Não é por que têm outras coisas erradas que vamos deixar essa também”, finaliza.

Posição

Segundo o presidente da Acislo, Aldo Luiz Pan, o projeto que pede a revogação da lei das sacolas é visto com preocupação, pois a entidade tinha isso como uma questão definida. Ele acredita que tenha faltado um pouco de diálogo por parte do Executivo.

Segundo o presidente da Acislo, a entidade não quer aparecer, mas defende essa lei por entender que num contexto nacional a iniciativa pode servir de exemplo para outros municípios.