Autor e foto: Angela Maria Curioletti

Depois de várias reivindicações, a população finalmente teve seu pedido atendido nesta semana. O Departamento Municipal de Trânsito (Demutran) de São Lourenço do Oeste instalou dois redutores de velocidade na rua Guilherme Hack, próximo ao cruzamento com a rua Gílio Rezzieri. O local é considerado perigoso, tendo registrado vários acidentes, inclusive uma morte, no dia 24 de março deste ano.

O problema é que os redutores de velocidade têm dividido opiniões quanto ao modelo escolhido. A população concorda que algo precisava ser feito, mas muitos preferiam ter semáforo ou até mesmo lombadas eletrônicas. Outra reclamação é quanto a falta de sinalização, pois agora os motoristas desavisados chegam a “saltar” pelos redutores, assustando moradores dos arredores.

Marli Lopes tem comércio próximo onde os redutores foram instalados e diz que a diferença já é notada. Motoristas reduzindo a velocidade. “Se o redutor não está como todos queriam, pelo menos atinge o objetivo, que é fazer com o que os motoristas diminuam a velocidade”, frisa. Marli presenciou vários acidentes e diz que a imprudência dos motoristas está ficando cada vez pior.

Fluxo de alunos

Há uma quadra de distância fica a Escola de Educação Básica (EEB) Rui Barbosa e a Escola Básica Municipal (EBM) Irmã Neusa, que funcionam no mesmo prédio. Por isso o fluxo de alunos é constante no local, principalmente no início e o no fim das aulas.

A moradora Jucilene Coan relata a aflição em saber que o filho pode correr algum perigo por conta do trânsito. “Falta respeito dos motoristas, a maioria não para na faixa de pedestres”, diz. Com o redutor, ela é outra a dizer que as coisas já começaram a melhorar, mas confessa que está um pouco confuso por conta da pintura, que também é branca, igual a faixa de pedestre, que fica a passos de distância. “Acredito que uma lombada eletrônica seria melhor”, frisa.

Demutran

Diretor do Demutran, Jucimar Garbin acalma os ânimos e diz que, em breve, o redutor ganhará listras na cor amarela, como uma lombada. “A opção da branca foi porque chama mais a atenção, e é cal”. Sobre o redutor, ele disse ter recebido instruções dos engenheiros da empresa Pavimar e também viu exemplos em Marmeleiro (PR) e Renascença (PR).

Sobre uma lombada eletrônica, ele diz que o custo é muito alto e para o local não resolveria o problema, assim como um semáforo. “O que as pessoas precisam é se conscientizar e andar mais devagar”, diz ele. A prefeitura gastou menos de R$ 3 mil para fazer os dois redutores de velocidade.