Autor e foto: Angela Maria Curioletti
Restando poucos dias para assumir oficialmente a responsabilidade de presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) - 7 de outubro, no Costão do Santinho Resort –, o empresário Ernesto João Reck, de São Lourenço do Oeste, conta um pouco sobre as atividades que serão realizadas durante o Congresso Empresarial da Facisc.
Mas, até lá, Reck diz que a Federação está trabalhando em duas frentes. A primeira, em relação ao evento de posse, onde as inscrições já foram encerradas, tendo a confirmação de mais de 800 pessoas. “Isso é o reflexo de que a classe empresarial esta empolgada, está consciente de que nós precisamos estar unidos, precisamos falar a mesma linguagem”, diz Reck.
A segunda está sendo ouvir as associações empresarias de todo o Estado. Há pouco tempo foi distribuído um questionário para os presidentes de associações, aos novos participantes da diretoria e para aos antigos, para saber: o que pode-se fazer de diferente? Reck diz que uma comissão de colaboradores está mapeando e tabulando estas questões para fazer-se um planejamento estratégico. A intenção é apresentar a cara da Facisc, para que cada novo membro da diretoria saiba dizer o que será daqui para frente.
Questionado sobre a representatividade de pessoas do Oeste em cargos importantes no Estado, Reck diz: “Ninguém me disse que eu não poderia ser presidente da Facisc, mesmos sendo um pequeno empresário de uma pequena cidade. Mas temos que ter paciência. Temos que ter a convicção de que se pode chegar a qualquer cargo, em qualquer setor, mas tem que acreditar que a sua região pode fazer a diferença. É importante que as pessoas do Oeste se envolvam”.
Fã do associativismo, o empresário lourenciano diz que as pessoas têm a cultura de que “sociedade nem com a mulher”, o que é preciso mudar. Para ele, compartilhar informações é a melhor maneira de todos crescerem. “Há jovens empolgados em fazer negócio, mas tem dificuldades, pois falta alguém com experiência”.
Reck irá representar 145 associações, ou seja, mais de 30 mil associados. “É a grande força empresarial do Estado através de uma federação. A responsabilidade é muito grande. Nunca estamos preparados o suficiente, mas temos que ter humildade”, garante.